SP: “Ciclo Completo” com prisão, tortura, investigação, violação de domicílio etc
Deputado Delegado Olim/SP
É na rua, fazendo o policiamento ostensivo, preventivo e de farda, o lugar onde os policiais militares que participaram do movimento que ameaçou o delegado professor Raphael Zanon, devem ficar e atuar, e não em frente a uma delegacia para, de folga, e usando armas pagas pelo Estado e pela Sociedade, questionar a atividade jurídica que o delegado desempenha.
Olim lembrou afirmou que o Código de Processo Penal aduz que é o delegado o agente público com atribuição para analisar a ocorrência, e não os policiais militares. E quem vai dirimir o que o delegado decidir será o juiz de Direito.
O deputado Olim disse ainda que se isso continuar assim daqui a pouco alguns policiais militares insatisfeitos com a denúncia oferecida por um promotor de justiça ou sentença de um juiz cercarão o Fórum para demonstrar sua indignação, como forma de afirmação.
Trata-se de mais um exemplo sobre o famigerado “Ciclo Completo” onde alguns policiais militares prendem, investigam, violam domicílios e ainda quer autuar em flagrante, com a imposição da vontade como única.
Veja a matéria referente: PMs ameaçam delegado que prendeu sargento por tortura
Veja abaixo o vídeo sobre o caso:
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