MINAS GERAIS
Delegado recomenda cautela às vítimas de vazamento de dados
MINAS GERAIS
{loadposition adsensenoticia}Os milhões de estudantes que tiveram dados indevidamente disponibilizados pelo Ministério da Educação (MEC) devem procurar uma unidade policial para registrar boletim de ocorrência respaldando-se contra possíveis crimes, segundo o chefe do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), delegado Islande Batista.
O vazamento expôs na internet os números do CPF e RG, além do nome completo do inscrito no exame e da mãe de cada um. Sem cópias dos documentos, o delegado diz ser muito difícil que golpistas abram contas bancárias com nome falso ou cometam outros crimes.
Segundo ele, seria preciso um “espelho” (cópia do documento) para que os números fossem usados. “Caso houvesse o documento, seria possível substituir a foto e se passar por outra pessoa”, diz. O delegado considera que, atualmente, é simples conseguir dados pessoais em sites de buscas na internet.
Aluno sem nota após vazamento
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pelo Enem, desabilitou algumas opções de navegação em seu portal, sob justificativa de corrigir a falha que possibilitava livre acesso aos dados pessoais de quase 12 milhões de alunos inscritos nas últimas três edições do processo seletivo nacional. Depois do vazamento, o estudante que esqueceu a senha não consegue mais acessar sua nota no exame. Segundo o Inep, a opção foi desabilitada para reparos.
UAI
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