Início » Delegado entrega inquérito de estupro de menina de 13 anos

Delegado entrega inquérito de estupro de menina de 13 anos

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

SANTA CATARINA
Delegado entrega inquérito de estupro de menina de 13 anos

SANTA CATARINA

{loadposition adsensenoticia}A Polícia Civil de Santa Catarina concluiu inquérito, nesta sexta-feira, sobre um caso de abuso sexual cometido contra uma garota de 13 anos em Florianópolis. O assunto vem gerando muita repercussão por supostamente ter sido cometido por dois garotos de 14 anos, um deles filho de empresário do ramo das comunicações e o outro de um delegado de polícia da capital.

A apuração do “ato infracional” foi entregue à Justiça no período da tarde de sexta. Agora, será remetido ao Ministério Público do estado, que decidirá ou não pelo prosseguimento. A investigação vem sendo coordenada pela 6ª Delegacia de Polícia e pela Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) e corre em segredo de Justiça. Tanto a delegada Juliana Gomes, responsável pela apuração da denúncia, quanto a Delegacia Geral da Polícia Civil de Santa Catarina confirmam a existência do crime, mas fornecem poucas informações sobre o assunto, devido às imposições do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A denúncia foi feita no último dia 15 de maio, após a menina dar entrada num hospital da cidade e exames confirmarem violência sexual. O suposto abuso teria ocorrido na noite anterior, dentro de um apartamento na avenida Beira Mar Norte, uma das áreas mais nobres de Florianópolis.

O ato chegou a ser comentado na internet, em blogs e pela ferramenta Formspring, inclusive pelos adolescentes apontados como autores. Esta semana, a Polícia Civil recolheu computadores pessoais dos envolvidos e solicitou exames toxicológicos para apontar se a vítima teria ingerido álcool ou outras substâncias químicas. A participação de um terceiro jovem também está sendo investigada, mas não foi confirmada pelos policiais.

Durante a última semana, um blog chegou a publicar o suposto abuso e uma carta assinada supostamente por “mães de alunos do Colégio Catarinense”, um dos mais tradicionais do Estado e onde os autores estudariam. A instituição publicou um comunicado negando que os suspeitos frequentem o estabelecimento. “Não acreditamos que os colégios onde eles estejam matriculados tenham responsabilidade direta pelos atos praticados por seus alunos fora do ambiente escolar”, afirma a instituição. “Os jovens citados nesta carta não são alunos do Colégio Catarinense”.

Terra

DELEGADOS.com.br
Revista da Defesa Social
Portal Nacional dos Delegados

você pode gostar