RIO DE JANEIRO
Delegado diz que babá afirmou que ‘batia pra educar’
Criança era agredida com queimaduras, tapas e puxões
RIO DE JANEIRO
{loadposition adsensenoticia}O delegado titular da DCAV (Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima), Fábio Corsino, que prendeu nesta terça-feira (12) uma babá suspeita de torturar uma criança de dois anos, revelou que a mulher confessou o crime.
Segundo o policial, durante o interrogatório a babá, Leila Vanelli Ferreira, de 33 anos, disse que batia na criança para ajudar na educação, mas que não considerava isso como tortura. Ela agredia com queimaduras, tapas e puxões a criança.
– Ela confessou, disse que a criança começava a chorar, mas que ela queria doutrinar, como se fosse a própria filha.
Ele ainda revelou que a babá sabia que existiam câmeras na residência e por isso ela tentava camuflar as agressões e ia para os locais onde tinha certeza de que não seria gravada.
– Ela sabia que na casa tinham câmeras. Por isso procurava locais que não existiam câmeras, como atrás do sofá e no quarto da empregada para cometer as agressões.
O delegado afirmou que a crueldade era tanta que chegou a chocar toda a equipe que trabalhou no caso. Ele aproveitou ainda para fazer um alerta para que os pais tenham cuidado com quem colocam dentro de casa.
– Foi emocionante [a prisão], não só pra mim como delegado, mas para toda equipe que ficou indignada. E isso acontece com crianças e idosos todos os dias. Mas ela vai responder pelo crime de tortura, que vai de dois a oito anos e prisão. E que isso sirva de lição para os pais. Tem que ter cuidado com quem se coloca dentro de casa.
R7
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