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Corregedora Iracema Silva faz justiça na Polícia Civil da Bahia

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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BAHIA
Corregedora Iracema Silva faz justiça na Polícia Civil baiana

BAHIA

 

{loadposition adsensenoticia}São várias ações que resultaram em punições legais produzidas pela Corregedoria de Polícia Civil da Bahia, reprimindo os abusos dos agentes públicos da segurança.

 

A delegada Iracema Silva de Jesus, Corregedora da PC, exerce um excelente trabalho para a defesa social, coibindo condutas indisciplinares de policiais civis e viabiliza serviços públicos de qualidade com quantidade.

 

 

Vejam os casos:

Em cinco meses, Bahia prende mais policiais do que em dois anos, diz Corregedoria

A Corregedoria da Policia Civil da Bahia efetuou a prisão de 30 policiais nos primeiros cinco meses deste ano: cinco delegados, duas escrivãs e 23 investigadores. O número é superior ao registrado nos dois últimos anos, quando foram punidos com detenções 20 policiais. A informação é da Corregedoria da Polícia Civil baiana.

Nesta semana, o delegado da cidade de Camacan, a 510 quilômetros de Salvador, Jackson Silva, e o major da Polícia Militar José Silvério de Almeida Neto, comandante da Companhia Independente do município, foram presos, sob a acusação de chefiar uma quadrilha envolvida com a  receptação de carga roubada, extorsão, tráfico de drogas e homicídios no sul do Estado.

Além deles, foram detidos também  seis investigadores – um deles aposentado -, duas escrivãs, um sargento e dois soldados da Polícia Militar (PM), além de três empresários da região, numa operação conjunta da Secretaria de Segurança Pública da Bahia com o Ministério Público Estadual, denominada Esfínge. As investigações começaram em novembro.

Por essa razão os 27 presos que estavam  na carceragem da Delegacia de Camacan foram transferidos para os presídios de municípios vizinhos como Itabuna e Ilhéus. Além de terem sido presos por participação em roubos de cargas os policiais civis e militares presos  também responderão por três assassinatos.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais,  os policiais são acusados de teemr matado três jovens na região. Eles estão custodiados pela Corregedoria da Polícia Civil, em Salvador.

A corregedora-chefe da Polícia Civil, delegada Iracema Silva de Jesus, disse que o aumento no número de policiais punidos se deve ao fato de o novo secretário de Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, ter eleito como uma das suas prioridades o ajustamento de conduta da corporação.

“Não estamos dizendo que não havia uma preocupação com a conduta dos policiais nas gestões anteriores, mas esta gestão decidiu assumir o tema como prioridade”, disse Iracema.

UOL

Delegado liderava organização criminosa na região sul da Bahia

Investigações sobre a atuação de uma organização criminosa liderada por Jackson Silva, delegado titular do município de Camacan, no sul da Bahia, e pelo major PM José Silvério de Almeida Neto, resultaram na prisão dos dois e de outros seis investigadores, duas escrivães, um sargento, dois soldados PMs e três empresários da região, nesta terça-feira (31).

São atribuídos à quadrilha os crimes de peculato, extorsão, tráfico de drogas, homicídios e receptação de carga roubada. Batizada de Operação Esfinge, a ação resultou ainda em sete prisões em flagrante – duas por peculato (apropriação ou desvio de bem público ou sob responsabilidade do poder público), e cinco por porte ilegal de arma -, segundo informou a corregedora chefe da Polícia Civil, delegada Iracema Silva de Jesus.

Foram apreendidos quatro rifles, uma carabina, uma pistola, dez revólveres, mais de 200 munições de calibres variados e cinco carros e motocicletas com evidências de adulteração.

As investigações sobre as atividades da organização criminosa em Camacan e adjacências tiveram inicio em novembro do ano passado. Os servidores das polícias Civil e Militar participantes do esquema serão encaminhados para as respectivas corregedorias das duas instituições, em Salvador. Os empresários capturados ficarão à disposição da Justiça no Presídio Regional de Ilhéus.

Presos

Além do delegado Jackson Silva e do major PM José Silvério, foram presos em Camacan os investigadores Carlos Jorge Silva Góes, Clevison José Alves Rocha, Lailson Monteiro Lobo, Paulo César de Oliveira, Thales Santos Carvalho e João Oliveira Larcher (aposentado), as escrivães Carla Cristina Brito Felix e Tatiane Ribeiro Tanajura.

Também estão presos o sargento PM Lauro Antônio Oliveira Ferraz, os soldados Lúcio Lima Viana e Matheus Ferraz Costa, além dos empresários atacadistas Edvan Ribeiro Santana, o irmão dele, José Ivan Ribeiro Santana, e José Siqueira Silva.

Operação conjunta

A ação desencadeada conjuntamente pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), do Ministério Público, teve início na madrugada de hoje para o cumprimento de 21 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão.

Com as prisões, segundo o site Pimenta na Muqueca, o município de Camacan ficou apenas com dois policiais civis para os trabalhos de investigação. De acordo com levatamento feito pelo IBGE em 2010, a cidade possui 31.472 habitantes.

Assassinato de empresária

O empresário Edvan Ribeiro, que foi preso na operação Esfinge, era casado com a empresária Katia Cristina Lima dos Santos, de 31 anos, que foi assassinada dentro do carro na porta de uma Igreja da cidade de Camacan, no dia 28 de outubro de 2010.

Kátia estava com os dois filhos e a mãe no momento em que foi assassinada. Ela chegou a ser encaminhada à Fundação Hospitalar de Camacan, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O crime era investigado pelo delegado Jackson Silva, que foi preso hoje.

Correio

Investigar forjou acidente para encobrir crime

Nesta quinta-feira (10/11), a polícia indicou mais duas pessoas por participação no assassinato de Márcia Regina de Souza Macedo, esposa de um policial civil de 40 anos, apontado como o principal suspeito pelo crime.

Os cúmplices seriam parentes do investigador que, além de ser suspeito de matar a mulher em casa por estrangulamento, teria colocado o corpo da vítima no carro e forjado o acidente em uma rodovia estadual entre as cidades de Senhor do Bonfim e Antônio Gonçalves. O crime aconteceu no dia 29 de outubro deste ano.

As conclusões parciais foram relatadas em uma coletiva de imprensa na capital baiana pelo delegado-geral da Polícia Civil Helio Jorge e por Felipe Neri, titular da 19ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), de Senhor do Bonfim, além da corregedora da corporação, a delegada Iracema de Jesus.

O policial civil foi preso na terça-feira (8) e está detido na sede da Corregedoria, localizada no bairro do Rio Vermelho. Com base no depoimento das autoridades judiciais, a participação dessas pessoas teria sido focada na montagem da cena do acidente na rodovia. Antes disso,  a vítima teria sido algemada e estrangulada pelo pé do policial que empurrou seu pescoço. A vítima tinha 29 anos.

Após simular o acidente, os três suspeitos disseram à polícia que se dirigiam a uma festa quando perderam o controle do veículo, a porta abriu e a mulher caiu do carro. Eles chegaram a chamar os parentes e uma ambulância para socorrer a mulher já morta. De acordo com a polícia, o veículo não continha nenhum sinal que fizesse referência ao acidente relatado.

A polícia conta ainda que um carro com profissionais de uma rádio local passou na rodovia, encontrou os três parados e perguntou se havia algo, mas os suspeitos disseram que não. Mais para frente, segundo a polícia, os radialistas avistaram ambulâncias se dirigindo ao local e desconfiaram. Os dois suspeitos são alvo do inquérito, por isso ainda não estão presos. A polícia aponta uma briga por causa de traição como a motivação do crime.

G1

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