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Comandante da PM é preso por importunação sexual contra delegada: ‘faz marca de biquíni e fica escondendo’

por Editoria Delegados

MS: O caso ocorreu em Paranaíba (MS). O suspeito passou por audiência de custódia e responderá pelo crime em liberdade.

Por não ter uma cela especial em Paranaíba, PM foi transferido para Campo Grande, onde passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (24)

Confusão em restaurante de Paranaíba, a 393 km de Campo Grande, terminou na prisão em flagrante de Adriano Aparecido Pereira Mendes de Figueiredo, de 44 anos, 2º tenente da Polícia Militar e comandante da base da PRE (Polícia Rodoviária Estadual). Conforme boletim de ocorrência, ele foi denunciado por uma delegada da cidade por importunação sexual.

Ao delegado que registrou o caso, a titular da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher), Eva Maira Cogo da Silva, contou que aguardava o marido – também delegado – pagar a conta no estabelecimento, quando um homem que estava próximo passou a proferir comentários libidinosos contra ela.

“Você faz marca de biquini e depois fica escondendo”, afirma a vítima ter escutado do suspeito.

Segundo ela, a frase foi repetida por duas vezes, uma primeira e a outra logo depois, quando a vítima pediu para que ele repetisse o que tinha falado.

Ao ser informado pela esposa sobre o que estava acontecendo, o delegado Igor Mendes Ferreira questionou o homem, ainda sem saber de quem se tratava. Segundo o registro policial, o suspeito negou ter dito algo desrespeitoso à mulher e ainda alegou ter apenas cumprimentado a vítima.

Após, inicialmente, se negar a dizer o nome, o homem acabou revelando que era comandante da PM, na cidade onde mora há cerca de 10 meses.

O delegado que almoçava com a esposa deu ordem de prisão ao suspeito e os próprios colegas de farda, um oficial do 13° Batalhão de Polícia Militar local e o comandante da 2ª Companhia de Policiamento Rodoviário Estadual, sediado em Três Lagoas, foram chamados para acompanhar o comandante até a delegacia.

No local, o suspeito, que apresentava sinais de embriaguez, conforme boletim policial, passou a desacatar policiais civis. Ao delegado de plantão, o autor negou, mais uma vez, ter dito o que a vítima escutou, mas se negou a falar sobre o ocorrido, demonstrando interesse de falar apenas em juízo.

Por não ter uma cela especial em Paranaíba, Adriano foi transferido para Campo Grande, onde aguarda audiência de custódia. Além do crime de importunação sexual, ele foi autuado por desacato.

g1

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