Provas do concurso da Polícia Federal com 1,5 mil vagas serão aplicadas dois meses após edital

Ministério da Economia autorizou a corporação a realizar o certame 60 dias depois de ser publicado o edital, que está previsto para este mês O Ministério da Economia aceitou o pedido feito pela Polícia Federal e diminuiu para dois meses

Por Editoria Delegados

Ministério da Economia autorizou a corporação a realizar o certame 60 dias depois de ser publicado o edital, que está previsto para este mês

O Ministério da Economia aceitou o pedido feito pela Polícia Federal e diminuiu para dois meses o prazo entre o edital e a prova do concurso da corporação. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (6/1).

A informação sobre a aceitação da solicitação já havia sido antecipada pelo Metrópoles. O edital para o segundo maior concurso já realizado pela PF deve sair este mês, com provas previstas para março.

São 1.500 vagas, distribuídas da seguinte forma: delegado (123), escrivão (400), papiloscopista (84) e agente (893). Além disso, a corporação ainda pretende convocar outros 500 novos policiais. Ao final do processo, a PF contará com o maior efetivo de sua história, podendo ultrapassar a marca de 12 mil policiais.

A PF quer celeridade no processo para que, em agosto, os aprovados já ingressem na academia e o provimento de cargos ocorra até 31 de dezembro de 2021.

Prazo reduzido

A autorização para a realização do certame foi concedida para provimento dos cargos até o final de dezembro. A PF, então, passou a fazer o planejamento com base neste prazo. Além da prova objetiva e discursiva, o concurso ainda conta com teste de aptidão física, psicológica, exames médicos, prova oral e títulos para delegado, e prova de digitação para escrivão. Os salários para os cargos que serão ofertados variam de R$ 12 mil a R$ 23 mil.

O objetivo da instituição é realizar esta primeira etapa já no primeiro semestre, para que os alunos ingressem no curso de formação – que tem duração de 10 semanas e é realizado na Academia Nacional de Polícia (ANP), em agosto.

Pandemia

Atualmente, uma das maiores preocupações é a pandemia do novo coronavírus, que fez com que outras provas, a níveis regional e nacional, fossem suspensas por tempo indeterminado.

A PF, porém, acredita que a atual situação não vai influenciar o processo de seleção. “A responsabilidade de toda organização do concurso é da banca contratada. A parte que a PF atua é na fiscalização e segurança em etapas; o candidato vai ver equipes ostensivas da corporação”, disse a delegada Cecília Franco, diretora de Gestão de Pessoal da PF.

“O planejamento de biossegurança é previsto no projeto básico, no contrato. A banca tem de tomar todas as providências, de acordo com a legislação vigente. Isso inclui o número reduzido de alunos em sala de aula (que pode variar em cada estado), o distanciamento social, entre outros. A banca está ciente e preparada para o novo cenário”, ressaltou.

Em 1º de janeiro, o Metrópoles trouxe informações exclusivas sobre o edital que será lançado pela PF. Confira aqui. A banca organizadora é o Cebraspe, da Universidade de Brasília (UnB).

Os concurseiros devem ficar atentos porque, neste ano, os certames vão voltar com tudo.

Metrópoles

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