Operação Prodígio prende pai e filho por liderarem grupo suspeito de R$ 19 milhões em golpes no PI

PI: Segundo a Polícia Civil do Piauí, pai e filho lideravam grupo de quase 30 pessoas. Segundo a Polícia Civil do Piauí, pai e filho lideravam grupo de quase 30 pessoas. Alguns dos suspeitos presos têm entre 18 e 21

Por Editoria Delegados

PI: Segundo a Polícia Civil do Piauí, pai e filho lideravam grupo de quase 30 pessoas.


Segundo a Polícia Civil do Piauí, pai e filho lideravam grupo de quase 30 pessoas. Alguns dos suspeitos presos têm entre 18 e 21 anos e diziam ser médicos e engenheiros para abrir contas bancárias, daí o nome da operação. Mandados foram cumpridos em Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí.

A Polícia Civil do Piauí (PC-PI) prendeu nesta terça-feira (5) pai e filho e mais quase 30 pessoas suspeitas de integrar um esquema de fraude bancária que causou prejuízo de R$ 19 milhões a uma instituição financeira no Brasil. Desse valor, R$ 6 milhões são relacionados a fraudes praticadas em contas bancárias de agências localizadas no Piauí.
 

“Dentre os presos, 22 capturados só aqui em Teresina, a maioria se concentra na Zona Sul e eram pessoas que eram integradas pra serem clientes dessa parte financeira no banco e líderes da associação criminosa na Zona Leste da capital”, explicou o deleagdo Anchieta Nery, diretor de inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP).

Conforme a polícia, pai e filho são suspeitos de liderar o grupo de quase 30 pessoas. Alguns dos suspeitos presos têm entre 18 e 21 anos e diziam ser médicos e engenheiros para abrir contas bancárias, daí o nome da operação.


“Algo bastante improvável. Outros apresentavam-se como engenheiros, com a mesma idade”, avaliou o delegado.

A fraude consistia em buscar pessoas para abrir contas bancárias com dados falsos (como profissão e renda) que levassem o banco a aumentar o limite de crédito desse cliente. Uma vez aberta a conta, a associação criminosa simulava uma série de transações bancárias para “esquentar” a conta, de forma que o banco entendesse que aquela renda declarada era legítima.

Para levantar o dinheiro das contas da instituição financeira, o núcleo financeiro da associação criminosa se valia de empresas fantasmas e meios de pagamento diversos (cartão de crédito, boleto bancário) que envolvem múltiplas empresas do sistema financeiro. Tudo para dificultar a ação de investigação policial.

A fraude terminava quando o grupo criminoso acreditava ter atingido o máximo de limite de crédito possível, retiravam o valor máximo de empréstimo e “tombavam” o banco, não realizando mais qualquer pagamento.

A operação deflagrada pela Superintendência de Operações Integradas (SOI), e Diretorias de Inteligência da SSP-PI e PC-PI iniciou com uma investigação há mais de um ano e meio. A instituição financeira prejudicada denunciou à diretoria de segurança do banco que detectou a fraude e acionou a PC-PI.

A ação deu cumprimento a 25 mandados de busca e apreensão e 30 mandados de prisão temporária nas cidades de Teresina, Floriano, Amarante e Nazaré do Piauí. Ao final do Inquérito Policial a PCPI compartilhará provas com outros Estados e novas prisões podem ocorrer.

“Nós tínhamos três principais grupos: líderes, o braço financeiro da organização criminosa que lavava esse dinheiro tirado do banco e os chamados ‘clientes’ que eram pessoas integradas na organização criminosa por esses líderes e seus representantes pra abrir conta no banco em seu próprio nome com dados falsos”, explica o delegado Anchieta.

g1

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