RS: O latrocínio cresceu 35% no RS em 2016
O Rio Grande do Sul vive uma crise na Segurança Pública. Os números da violência não param de subir e o governador precisou pedir ajuda da Força Nacional. Os homens chegaram neste domingo (28), a Porto Alegre e fazem nesta segunda (29) um reconhecimento das áreas onde vão atuar.
Os 120 soldados da Força Nacional estão desde a tarde deste domingo (28) em Porto Alegre. Eles são do Rio de Janeiro e ficaram no Rio Grande do Sul por tempo ilimitado. Outros soldados também devem chegar nos próximos dias.
Nesta segunda-feira, os soldados farão uma ação de reconhecimento da cidade de Porto Alegre, nos pricipais pontos onde atuarão. Na terça-feira (30) começam a trabalhar com a Polícia Militar do RS. As áreas com maior incidência de crimes são prioridades nesse momento. “Eles vão atuar nas equipes deles e nós nas nossas, por questão de doutrina. Mas, sim: vão atuar juntos, em contato no mínimo visual, ou próximo”, afirmou o coronel Alfeu Moreira, comandante-geral da PM do RS.
O governador do RS, José Ivo Sardori (PMDB) pediu ajuda da Força Nacional ao presidente em exercício Michel Temer depois de mais um assalto com morte em Porto Alegre. Uma mulher foi assassinada enquanto esperava o filho sair do colégio.
Horas depois do incidente, o secretário de Segurança do estado Wantuir Jacini pediu demissão e o governo gaúcho criou um gabinete de crise, que está sob o comando do vice-governador José Paulo Cairoli. “O foco tá em segurança. Aguardem o que vai acontecer ao longo da terça, da quarta, da quinta. E depois me cobre, daqui a duas semanas, se está igual” disse ele. Somente entre os meses de janeiro e junho deste ano, o roubo seguido de morte aumentou 35% no RS.
G1
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