SP Guerino Solfa Neto era chefe do Setor de Inteligência do Deinter-5
Guerino Solfa Neto era chefe do Setor de Inteligência do Deinter-5 (Foto: Reprodução/Facebook)
A Polícia Civil vai investigar se há outras pessoas envolvidas na morte do delegado Guerino Solfa Neto, de São José do Rio Preto (SP), que aconteceu no sábado (25). O único suspeito até agora, Abner Saulo Oliveira Calixto, foi preso nesta terça-feira (28) em São Paulo. “Trabalhamos com essa hipótese sim, vamos ver o andamento da investigação, mas acreditamos que há outros participantes dessa conduta criminosa”, afirma o delegado Raymundo Cortizo.
Abner deve chegar a Rio Preto nesta quarta-feira (29). Durante as investigações, a polícia descobriu que ele abasteceu a caminhonete do delegado num posto que fica em Itirapina (SP), região de São Carlos (SP) e fugiu sem pagar. “O Abner seria um dos autores do crime, a circunstância do crime, a abordagem e como se desenvolveu a conduta criminosa ainda está em apuração no inquérito policial. A apuração será feita na comarca de Rio Preto e ele será julgado em Rio Preto também”, afirma.
A polícia também deverá fazer uma reconstituição do crime, além de Abner prestar um depoimento formal para a polícia de Rio Preto. Quando foi preso, nesta terça-feira, ele prestou um depoimento informal sobre o crime.
Abner Calixto, de 26 anos, se apresentou na tarde desta terça-feira (28) no Deic, o Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado, da capital paulista. Há menos de uma semana ele deixou o presídio, por conta do benefício da saída temporária.
O suspeito disse ainda à polícia que encontrou o delegado desacordado às margens da BR- 153. Ele entrou na caminhonete, amarrou o delegado e quando a vítima acordou eles entraram em luta corporal. Foi quando ele desceu do veículo e deu os tiros na cabeça.
O delegado chefe da unidade de inteligência do Deinter 5 de Rio Preto levou dois tiros. Guerino tinha acabado de sair de uma festa numa chácara. No local do crime, a polícia encontrou oito cápsulas de uma pistola ponto 40, arma de uso restrito. A mesma que o delegado usava para trabalhar.
G1
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