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Polícia Federal prende empresário que se negou a entregar celular durante buscas

por Editoria Delegados

MT: A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (20), o empresário Douglas Castro por obstrução de justiça. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandados oriundos da 4° fase da Operação Curare, deflagrada em Cuiabá (MT) e Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá).

 
A Polícia Federal prendeu, na manhã desta quinta-feira (20), o empresário Douglas Castro por obstrução de justiça. A prisão ocorreu durante o cumprimento de mandados oriundos da 4° fase da Operação Curare, deflagrada em Cuiabá (MT) e Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá).

Ele é proprietário da empresa Douglas Castro ME., que já foi investigada por suspeita de fraudes. Douglas é um dos alvos da ação policial desta quinta.

Segundo informações obtidas pela reportagem, durante o cumprimento de mandado de busca e apreensão, ele teria se negado a entregar o celular.

Diante disso, os agentes federais prenderam o empresário em flagrante. Ele, que mora em Chapada dos Guimarães, será trazido à sede da Polícia federal para prestar depoimento. O ex-servidor Milton Correa da Costa Neto também foi alvo.

A operação

A ação policial visa a realização de buscas investigativas ostensivas, bem como de identificação e constrição patrimonial, em decorrência de atos de corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde de Cuiabá na ordem aproximadamente de R$ 3 milhões.

Como se apurou nas fases anteriores, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas.

Com o aprofundamento das investigações, apurou-se que uma das empresas supostamente era controlada, por meio de interposta pessoa, por um ex-servidor do alto escalão da gestão da saúde do Município.

As diligências demonstraram ainda que recursos do grupo empresarial, oriundos, em última instância, dos cofres municipais, foram empregados na aquisição de uma aeronave, que veio a se acidentar, quando supostamente estava em uso por pessoas ligadas ao ex-servidor.

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