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Polícia do Maranhão desarticula bando que roubava bancos em pelo menos quatro estados!

por Editoria Delegados

MA: Excelente gestão de Jefferson Portela, Augusto Barros, Tiago Bardal e Dicival

Superintendente estadual de Repressão ao Narcotráfico, delegado Tiago Bardal (E); secretário de Estado da Segurança Pública, Jefferson Portela; o delegado geral da Polícia Civil, Augusto Barros; e o superintende de Polícia Civil do interior, Dicival Rodrigues (D). Foto: Divulgação

 

Uma quadrilha especializada em assalto a banco, considerada violenta e perigosa, foi desarticulada em ação da Polícia Civil na madrugada desta quinta-feira (24). O bando se preparava para realizar mais uma assalto, desta vez à agência bancária do município de Grajaú, quando foi surpreendido pelos policiais. No confronto, houve troca de tiros e três membros da quadrilha foram mortos, entre eles, John Lennon da Silva, tido como líder do bando e contato de facção criminosa paulista no Maranhão. Quatro integrantes conseguiram fugir e estão sendo procurados. Além do Maranhão, a quadrilha agia nos estados do Pará, Piauí e São Paulo. A investigação apontou que já teriam praticado mais de 12 assaltos a bancos – em dois destes conseguiram a quantia de R$ 1,5 milhão.

 

“Essa quadrilha já havia praticado vários assaltos a banco no interior do estado. Eles agiam sempre com violência e andavam fortemente armados. Com esse trabalho, a polícia desarticulou um grupo altamente perigoso”, afirmou o secretário de Estado de Segurança Pública, Jefferson Portela, durante coletiva de imprensa. A marca registrada da ação dos integrantes da quadrilha era o uso de violência e de armamento de alto calibre – geralmente fuzis AK 47 – uma das mais potentes e só utilizadas pelo Exército. Na ação da madrugada desta quinta, a polícia apreendeu três fuzis AK 47.

 

Outra característica da quadrilha eram os assaltos de “cara limpa”. O grupo não se importava com os mecanismos de câmeras e vídeos e adentravam os locais de fuzis em punho e sem máscaras. “A desarticulação desse bando influirá também nos casos de roubo a banco, que deverão diminuir consideravelmente”, disse o superintendente estadual de Repressão ao Narcotráfico, Tiago Bardal.

 

No confronto com a polícia, mais dois integrantes da quadrilha morreram: Diego Saboia, o “Cabeça”; que era o braço direito de John Lennon; e um homem que até o momento foi identificado apenas como “Ferramenta”. Estão foragidos Ilton Carlos Martins e Adeildo Alves Nunes. No Maranhão, a quadrilha praticou assaltos às agências do Banco do Brasil em Parnarama (nos dias 4 de fevereiro e 5 de junho), São Domingos (em 18 de março), Brejo (22 de abril), Tutóia (10 de abril), Buriti (24 de junho) e no Piauí, agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal na cidade de José de Freitas, ambos dia 29 de abril. “Era um grupo bastante audacioso, que implantava o terror em suas vítimas, mas que, graças a essa operação policial, está fora de circulação”, reitera Bardal.

 

Também participaram da coletiva imprensa, o delegado geral da Polícia Civil do Maranhão, Augusto Barros; e o superintendente de Polícia Civil do Interior, Dicival Rodrigues.

 

Fuga facilitada

John Lennon da Silva era procurado desde o dia 5 de abril, quando foi resgatado do Centro de Detenção Provisória (CDP), da Penitenciária de Pedrinhas, durante a madrugada. No resgate, os suspeitos estacionaram uma caminhonete e um carro pequeno próximo ao muro da detenção e armados com fuzis e pistolas, dispararam contra a guarita de vigilância, ferindo um policial. Enquanto isso, outros suspeitos pulavam o muro fazendo o resgate de John Lennon e mais três membros da quadrilha. Sobre esse episódio o secretário Jefferson Portela afirmou que houve facilitação e o responsável já foi identificado. “Fizemos uma investigação minuciosa sobre esse caso, porque entendemos, à época, que algo estava errado. Os trabalhos foram concluídos, sabemos quem é o culpado e quando for o momento vamos apontar os fatos graves que levaram à essa omissão, ao não impedimento desta fuga”, pontuou. O inquérito policial civil do caso prossegue, coordenado pela Superintendência Especial de Investigação Criminal (Seic).

 

Casa Civil e Secretaria de Segurança do Maranhão

 

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