SANTA CATARINA
Ministério Público pede a perda da função pública de delegada
SANTA CATARINA
{loadposition adsensenoticia}O Ministério Público de Santa Catarina ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra a Delegada de Polícia Jurema Wulf, uma das envolvidas no esquema de exploração de máquinas caça-niqueís desvendado na operação Game Over, realizada em novembro de 2008 na Comarca de Jaraguá do Sul. A ação também traz como réus a escrivã de polícia Dilva Dolzan, o policial civil Adilson Macário de Oliveira Júnior e o ex-servidor da Prefeitura de Guaramirim, Amoacy Luiz Espíndola, que estava cedido para a Ciretran daquele município.
Na ação, proposta pelo Promotor de Justiça Felipe Prazeres Salum Müller, o MPSC requer a perda da função pública de Jurema e dos demais réus. O Promotor de Justiça relata que, entre 2006 e 2008, Jurema e Dilva receberam de R$ 1 mil a R$ 3,5 mil por mês dos bicheiros para acobertar a exploração de jogos de azar, ação que também teria beneficiado Amoacy. Adilson teria repassado aos demais suspeitos informações sigilosas sobre operações de busca e apreensão de máquinas caça-níqueis, mas não ficou provado que ele teria recebido dinheiro da quadrilha.
Os réus estão sujeitos às sanções previstas na Lei de Improbidade Administrativa, como a perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos e proibição de receber benefícios fiscais por três anos. Em relação a Dilva, o MPSC requer a cassação do benefício de aposentadoria pelo serviço público, que ela já obteve. A operação Game Over resultou em denúncia contra 21 pessoas por envolvimento com jogos de azar, formação de quadrilha e corrupção. Na época foram presos sete envolvidos, incluindo a Delegada de Polícia e a escrivã Dilva.
Coordenadoria de Comunicação Social do MPSC
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