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Metalúrgico é preso acusado de espancar enteado de 7 anos em SP

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

{loadposition adsensenoticia}São Paulo – Vizinhos se revoltaram com os constantes espancamentos e sessões de tortura que um menino de sete anos vinha sofrendo de seu padrasto e chamaram a Polícia Militar, no Itaim Paulista, zona leste da Capital. A criança, que tinha ferimentos e hematomas em todo o corpo, contou que o padrasto a surrava com socos, pontapés e pedaços de madeira, além de sufocá-la. O agressor foi detido, na noite desta segunda-feira, quando estava escondido dentro do banheiro da residência, e autuado por crime de tortura no 50º Distrito Policial.

Os vizinhos de um metalúrgico e de uma doméstica, residentes na rua Magnólia Azul, no Itaim Paulista, já desconfiavam que o homem vinha torturando seu enteado, de apenas sete anos, por causa dos gritos e do choro que ouviam constantemente. Mas na noite de domingo, depois de mais uma sessão de espancamento e gritos, eles se revoltaram e chamaram uma viatura da Polícia Militar.

Contaram que o metalúrgico F. P. L. F., de 28 anos, tinha acabado de espancar e “torturar” o enteado, de sete anos, que estava machucado. As surras eram constantes e vinham ocorrendo já fazia tempo, disseram. Os policiais foram até a residência, onde uma mulher de 28 anos, mãe da vítima, autorizou a entrada. O menino estava chorando e tinha ferimentos e hematomas em várias partes do corpo.

Espancou e se escondeu no banheiro

A criança contou que era seu padrasto que batia nela, fato confirmado por sua mãe. Os espancamentos eram constantes e incluíam socos, pontapés, golpes com pedaços de madeira e até sufocamento, contou o menino. Em seguida, os policiais localizaram o agressor, que tinha se escondido no banheiro.

O metalúrgico não negou as sessões de espancamento, mas se justificou dizendo que o enteado era muito “desobediente” e “descontrolado”. Uma conselheira tutelar compareceu ao plantão do 50º Distrito Policial (Itaim Paulista) e acompanhou o auto de prisão em flagrante do metalúrgico, pelo crime de tortura consumada. Vítima e algoz foram submetidos a exames no Instituto Médico Legal (IML). O metalúrgico se encontra numa carceragem de trânsito, à espera de decisão da Justiça.

ig

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