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Justiça inocenta delegado da PF da acusação de vazamento

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

MATO GROSSO DO SUL
Justiça inocenta delegado da PF da acusação de vazamento

MATO GROSSO DO SUL

{loadposition adsensenoticia}A Justiça Federal de Mato Grosso do Sul inocentou o delegado Aldo Roberto Brandão, da Polícia Federal, da acusação de ter sido responsável, em 2007, pelo vazamento de informações sigilosas a integrantes de uma quadrilha de caça-níqueis.

A absolvição foi requerida pelo Ministério Público Federal, que entendeu que no curso do processo ficou provada “a inexistência do fato” -causa de absolvição prevista no inciso 1 do artigo 386 do Código de Processo Penal.

Em nota, o delegado qualificou a acusação como um “factoide” criado pela “então cúpula da PF em Campo Grande”, na tentativa de “achar um culpado para o fracasso da investigação”.

“Fez-se muito barulho por nada, os resultados foram pífios”, afirma a nota.

Aldo Brandão, que à época chefiava a Delegacia de Repressão a Crimes contra o Patrimônio da PF-MS, teve seu nome citado em um telefonema por um dos suspeitos de participação no esquema ilegal, que apenas naquele ano foi alvo das operações Artêmis 3 e Xeque-Mate.

No diálogo, o suspeito dizia que o delegado o havia aconselhado a tirar as máquinas caça-níqueis de circulação, em razão da possibilidade de uma nova operação da Polícia Federal.

O delegado disse que apenas comentou, em uma barbearia, o noticiário dos jornais sobre a Operação Artêmis 3, que havia ocorrido no dia anterior e na qual foram apreendidas 465 máquinas caça-níqueis.

“Uma pessoa que se encontrava no mesmo local comentou:”Desse jeito a Polícia Federal vai acabar com os caça-níqueis”. Retruquei:”A tendência é essa”, e o assunto foi encerrado”, diz a nota.

A superintendência da PF disse, por meio de sua assessoria, que não iria comentar as afirmações do delegado.

Folha Online

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