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Governadora afasta major da PM por indolência

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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PARÁ
Governadora afasta major da PM por indolência

PARÁ

A governadora do Pará afastou o major PM Rui Guilherme Vulcão Huhn. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado de ontem. Ana Júlia Carepa tomou como base a decisão administrativa referente ao Processo Administrativo Disciplinar Simplificado (Pads) que aponta o ‘comportamento desidioso’ do oficial, o ‘qual não conclui os processos disciplinares dos quais é encarregado, inclusive, respondendo a vários Pads por deliberadas faltas ao cumprimento de tais expedientes da corporação’.

Em sua decisão, a governadora afirma ainda que, no decorrer da vida funcional do major – que tem mais de 15 anos de carreira -, o oficial recebeu 16 punições disciplinares – seis repreensões, três detenções e sete prisões por diversas condutas ilícitas. Treze dessas punições são relacionadas ao não cumprimento ou atraso na conclusão de processos investigatórios ou administrativos dos quais estava encarregado. A decisão da governadora também considera que esses atos atribuídos ao major denotam infração disciplinar de natureza grave, transgredindo a disciplina policial-militar, procedimento que afeta a ética, o sentimento do dever e o decoro da classe.

O decreto, datado de 4 de dezembro, também indicou os três oficiais – os tenentes-coronéis Jorge Nazaré Araújo dos Santos (presidente), Eliel Cavalcante Guimarães (interrogante e relator) e José Dilson Melo de Souza Júnior (escrivão) – que vão compor o Conselho de Justificação destinado a apurar as faltas funcionais do major Rui Guilherme. O prazo para a conclusão desse procedimento é 30 dias, contados a partir da publicação do decreto. A governadora também determinou que o major fique à disposição do Conselho de Justificação. O Diário Oficial não detalha as acusações contra o oficial da PM.

TORTURA

A Polícia Militar de Minas Gerais prendeu três homens suspeitos de manter uma jovem em cárcere privado, dentro de um bar, em Belo Horizonte (MG). De acordo com a PM, os presos fariam parte de uma quadrilha de traficantes de drogas.

A vítima, uma jovem de 21 anos, foi mantida por mais de 24 horas no local. De acordo com a polícia, ela teria sido torturada e estuprada. ‘Eles me amarraram e me bateram muito, colocavam a arma na minha cabeça, a faca no meu corpo inteiro. Foi horrível’, disse a vítima.

Os três suspeitos responderão por tráfico de drogas, ameaça, agressão, tentativa de homicídio e estupro.

O Liberal

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