A polícia divulgou, nesta terça-feira (20), novas imagens que mostram como agiam as integrantes da quadrilha que ficou conhecida como “gangue das loiras”. Segundo o delegado Alberto Pereira Matheus Junior, responsável pelo caso, a quadrilha se comunicava por meio de jargões de um filme de 1967.
O chefe do grupo era chamado de “Clyde”, em referência ao filme Bonnie e Clyde, que mostra a história de um casal de ladrões de banco.
– Claro que elas não viram o filme até o final, porque eles são condenados à pena de morte nos Estados Unidos.
Ainda segundo o delegado, o quesito para entrar na quadrilha era a beleza. A quadrilha, composta por um homem e seis mulheres, era investigada há cerca de dois meses. Uma das loiras, suspeita de ser uma das chefes da quadrilha, foi presa em seu apartamento em Curitiba com a ajuda de policiais locais. Em São Paulo, ela teria confirmado em depoimento seu envolvimento na gangue. A mulher foi reconhecida por três vítimas, de acordo com a polícia.
Quadrilha
O DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) informou que agora procura outras quatro mulheres loiras, uma morena e um homem. A quadrilha pratica sequestros-relâmpago em estacionamentos de shoppings na capital paulista e Grande São Paulo.
Ainda segundo a polícia, a quadrilha, que começou furtando condomínios e desde 2008 atua com sequestros-relâmpago, abordava preferencialmente mulheres e idosas. As vítimas eram surpreendidas em estacionamentos de shoppings. As mulheres da quadrilha estavam sempre bem vestidas e aparentavam ser de classe média alta.
Os crimes eram cometidos em duplas. A vítima era abordada quando ainda estava em seu carro. Uma integrante ficava no veículo com a pessoa sequestrada e outra criminosa fazia compras com os cartões e dados da vítima.
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