Os delegados Gilson Teles, Antônio Netto, Patrícia Forny, Marcos Damasceno e André Rabello se destacaram em uma das mais importantes operações policiais da Região Nordeste. Teles, como gerente da região de Polícia Civil do Sertão disponibilizou os delegados Netto e Forny que, juntamente com o delegado Damasceno, colaboraram com a operação realizada na Capital da Paraíba. Rabello coordenou a atividade da Civil no local. Veja como ocorreu a operação.
Operação Esqueleto realizou 46 prisões por tráfico e homicídios na Paraíba, diz polícia
A Operação Esqueleto, deflagrada no mês passado para desarticular um dos principais grupos criminosos com atuação na Região Metropolitana de João Pessoa, cumpriu 46 de seus 50 mandados de prisão. Segundo os policiais, os bandidos detidos na ação seriam responsáveis por 60% dos crimes cometidos este ano na Grande João Pessoa.
As últimas prisões foram realizadas durante o fim de semana. Segundo o delegado do GOE, Cristiano Jacques, foram detidos na última sexta (21) e sábado (22) Davi da Costa Oliveira e Andréa Pereira de Sousa, conhecida como ‘Nega’.
Contra ambos, haviam mandados de prisão temporária expedidos pela 5ª Vara Criminal da cidade de Santa Rita, pelos crimes de tráfico e associação para o tráfico. O delegado contou que Davi foi preso na sexta à tarde, no Terminal Rodoviário de João Pessoa. Ele estava prester a embarcar em um ônibus que iria para o estado do Ceará, enquanto ‘Nega’ foi presa no sábado, em Santa Rita. Segundo Jacques, as investigações ainda podem resultar em mais mandados de prisão solicitados à Justiça.
A ação, coordenada pela Polícia Civil, aconteceu de forma integrada com a Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), Ministério Público Estadual, e teve origem a partir de investigações realizadas pelo próprio GOE. Na quarta-feira (19), foram cumpridos 42 mandados de prisão e outros de busca e apreensão.
Entre os acusados, foi preso um sargento da Polícia Militar, que também era candidato a vereador no município de Bayeux. Ele seria conivente com o esquema e daria proteção aos envolvidos. Dos mandados cumpridos, 17 foram contra acusados que já estavam presos e atuavam de dentro dos presídios. A polícia pedirá a transferência desses acusados para unidades federais.
As investigações apontaram para o grupo como responsável por diversos crimes na capital paraibana e região metropolitana. Segundo a polícia, os crimes, aparentemente não tinham ligação, mas a partir das investigações concluiu-se que foram todos cometidos pela quadrilha. O grupo costumava agir com extrema violência na execução de suas vítimas. Alguns dos assassinatos praticados pelo grupo teriam sido acompanhadas em tempo real, através de aparelhos celulares, por outros criminosos do bando que cumpriam pena nas unidades prisionais do estado.
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