Os delegados da Polícia Federal, que engrossarão a greve dos agentes com paralisação de 24 horas nesta quarta-feira, discordam de uma das principais reivindicações dos colegas: a saída do diretor-geral da PF, Leandro Daiello Coimbra. Os agentes iniciaram a greve nesta terça-feira e pedem a exoneração do dirigente. Os agentes da PF em Alagoas realizam um enterro simbólico do diretor.
‘Os delegados estão solidários com o pleito de recomposição das perdas inflacionárias das demais carreiras da Polícia Federal, uma vez que a defasagem salarial é generalizada na instituição’, disse, em nota, assessoria da entidade sindical.
A greve dos agentes da Polícia Federal tem adesão de quase 80%, segundo a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapf). Sete mil dos nove mil agentes cruzaram os braços no primeiro dia da paralisação. Apesar disso, a entidade afirma que os serviços essenciais estão mantidos. No Distrito Federal, por exemplo, a adesão teria sido de 100%. A emissão de passaportes parou.
A categoria pede a recomposição das perdas inflacionárias, a realização de concurso público e a aprovação da indenização de fronteiras, entre outros pontos.
‘Após o dia 8 de agosto, se não houver nenhuma sinalização favorável por parte do governo, a categoria intensificará o movimento’, promete a Fenapf. Isso será feito com novas paralisações e ‘até a deflagração de greve geral por tempo indeterminado’.
G1
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