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Delegado Renato Hendges morre em Florianópolis

por Editoria Delegados
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Morreu na madrugada desta quarta-feira aos 65 anos o delegado aposentado da Polícia Civil de Santa Catarina Renato Hendges. No começo deste ano, Renatão, como era conhecido, anunciou a aposentadoria da função depois de 48 anos, sendo 34 deles na Divisão Antisequestros. Ele tratava um câncer.

 

 

 

O delegado foi internado na tarde de terça-feira no Hospital de Caridade em Florianópolis para tratar uma infecção pulmonar. A morte dele ocorreu às 4h40min desta quarta, segundo a unidade hospitalar.

 

O velório ocorrerá na Academia de Polícia (Acadepol), em Florianópolis, das 12h às 19h. Depois, o corpo do delegado será cremado em Balneário Camboriú.

 

Atuação homenageada

 

A atuação do delegado foi reconhecida no começo deste mês pelo governo do Estado. Renatão, como era conhecido, faleceu na madrugada desta terça-feira, às 4h40min, por complicações de uma infecção pulmonar.

 

O delegado recebeu a medalha Anita Garibaldi no último dia 2 de abril, na Casa d’Agronômica, residêncial oficial do governador Raimundo Colombo. Segundo informações da assessoria de imprensa do governo do Estado, Renatão formou-se pela Universidade Regional de Blumenau (Furb), em 1980.

 

Foi comissário de polícia em 1974 em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí. Depois, tornou delegado na mesma cidade, em 1983. A partir de 1990, assumiu a titularidade da Divisão Antisequestro da Deic.

 

Além da medalha Anita Garibaldi, recebeu pelo menos outras seis menções honrosas em Santa Catarina.

 

Histórico

 

Foram mais de três décadas de trabalho de Renatão, pelo menos 30 casos de sequestros resolvidos somente em Santa Catarina — além de outros Estados brasileiros. Com a saída do policial mais experiente da Polícia Civil catarinense, foi dissolvida a equipe da divisão.

 

Lei mais:

 

>Leia aqui uma entrevista dada ao DC pelo ex-delegado no começo do ano

> Colunista Rafael Martini escreve sobre o delegado: “Renatão é motivo de orgulho para a Polícia Civil de SC”.

 

Alguns policiais o acompanhavam há décadas. O grupo alcançou resultados impressionantes: esclareceram todos os sequestros praticados no Estado, libertando vítimas de cativeiros e prendendo quadrilhas — algumas internacionais e que causaram pânico em todo o Brasil entre as décadas de 1980, 1990 e 2000.

 

Diário Catarinense

 

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