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Delegado de AL investiga se grupo que fraudou concurso da polícia atuou em outros concursos; R$ 50 mil por gabaritos

por Editoria Delegados

AL: Segundo delegado Gustavo Xavier, organização criminosa receberia de cada candidato beneficiado mais de R$ 50 mil por gabaritos

 Delegado diz que investigações continuam para descobrir detalhes de fraude em concurso; até R$ 50 mil pra passar

A Polícia Civil de Alagoas investiga se o grupo criminoso que fraudou o concurso da instituição, realizado no último fim de semana, atuou também em concursos públicos anteriores. Cinco pessoas foram presas tentando fazer as provas com ponto eletrônico. O delegado Gustavo Xavier deu detalhes da investigação nesta terça-feira (31).

Em vídeo enviado à imprensa (assista acima), o delegado diz ainda que mais pessoas, além das presas em Alagoas e Pernambuco, podem ter participado da fraude. A Polícia Civil dos dois estados vão trabalhar em parceria para dar andamento às investigações da fraude do ponto eletrônico

“Vamos investigar a provável participação desses criminosos em concursos passados, como o concurso da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros”, disse.

Xavier conta que a aprovação dos candidatos estava custando mais de R$ 50 mil aos candidatos que compraram os gabaritos.

“As investigações ainda estão em curso. O que nós temos de concreto hoje é que os candidatos que receberam o gabarito durante a realização da prova fizeram o pagamento no valor entre R$ 5 a R$ 10 mil e, caso a aprovação fosse concretizada, eles pagariam mais R$ 50 mil ao grupo”, acrescentou.

No dia do mesmo concurso, um homem foi preso em flagrante em Pernambuco fazendo a prova no lugar de outro candidato. O delegado explicou que essa prisão não tem relação com a investigação do grupo que passaria o gabarito por ponto eletrônico.

Crimes em outros estados

Segundo a polícia, a organização criminosa atuava em mais de um estado buscando o ingresso em carreiras públicas de forma fraudulenta. Para isso, os integrantes usavam ponto eletrônico durante as provas.

A fraude foi descoberta após um trabalho de investigação da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), que enviou equipes para Pernambuco.

G1

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