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Delegado da PF representa o Brasil em treinamento internacional

por Editoria Delegados

SP: José Navas Junior é especialista na área de segurança na internet

O delegado da Polícia Federal de Marília (SP) José Navas Junior vai representar o Brasil em um treinamento internacional na Holanda na área de cyber segurança no final deste mês de outubro. Os crimes e golpes virtuais, como invasão a contas de bancos e furto de dados pessoais crescem dia a dia no Brasil, onde os registros de violações de segurança são maiores do que a média mundial.

“A Polícia Federal não é exceção dentro de um contexto internacional de polícias que tem um só setor organizando de combate a crimes organizados, como também troca informações com outras policiais do mundo todos. Nós trocamos informações e experiências técnicas que são utilizadas para invasão de perfis, furto de dinheiro online, espionagem industrial, pedofilia, todo aspecto do crime online”, explica.

Qualquer um pode ser vítima de um crime pelo celular ou um computador, segundo o delegado. Esses crimes vão desde ameaças, perseguições, furtos de imagem, dados e até dinheiro, sem que a gente consiga enxergar o perigo. No Brasil, são registradas mais de três mil violações de segurança por dia. O número é maior que a média mundial.

“Os crimes na internet crescem de forma vertiginosa, muitos crimes saem do virtual e acabam acontecendo em casos reais, é o caso do stalking – que persegue a vítima – ou furto de identidade, patrimônio online. Esses delitos vêm aumentando em quantidade e ampliando em qualidade. Eles estão ficando cada vez mais sofisticados, os infratores estão se organizando com uma vantagem a eles. Eles conseguem organizar o golpe e ganhar dinheiro de forma ilícita de qualquer forma no planeta. Os casos se avolumam, organizações atuando a partir do Brasil para o mundo”, diz o delegado.

Os golpistas estão usando várias técnicas pra ter acesso aos dados de usuários. Equipamentos simples podem roubar informações sem que ninguém desconfie. “Ele consegue não só simular que você está no wifi que acredita ser idôneo, como também consegue interrogar seu aparelho celular e obter dados para que o infrator consiga saber por onde você esteve, por onde você passou, o que você fez e onde você passou. Dados que são armazenados no seu próprio celular. Você é literalmente espionado”, afirma o delegado.

 

G1

 

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