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Delegado da PF nega agressão verbal e ameaças em restaurante

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

MATO GROSSO
Delegado da PF nega agressão verbal e ameaças em bar

MATO GROSSO

O delegado da Polícia Federal, Bráulio, que atua na Operação Arco de Fogo, em Juína, contesta as informações de que teria praticado “ameaças” e proferido agressão verbal contra clientes na madrugada de hoje (1) em um restaurante do município.

Em entrevista por telefone ao Olhar Direto, o delegado, que preferiu manter o sobrenome preservado, confirmou apenas que houve discussão entre um agente da PF com uma garçonete do estabelecimento.

O delegado foi ao local com mais dois colegas agentes federais. Segundo ele, a funcionária não teria atendido bem um dos policiais, o que ocasionou a discussão. Bráulio explica ainda que os clientes que estavam no restaurante foram defender a garçonete. Dessa forma ocorreu a troca de insultos.

Conforme o Olhar publicou, um Boletim de Ocorrência foi registrado pela Polícia Militar por diversas testemunhas que alegaram que os federais teriam provocado “tumulto” no ambiente.

“Não houve vias de fato e muito menos agressão. Um dos agentes ficou incomodado com por não ter sido bem atendido e reclamou. Os clientes que estavam no recinto saíram em defesa dela e a nossa iniciativa foi evitar que algo pior ocorresse, e não gerar tumulto”, declarou ao contar o motivo pelo qual sacou a arma.

Enfático, o delegado também alega que ele e os dois colegas não estavam bêbados, de acordo com o que foi divulgado. “ Não há provas de que estávamos embriagados e que consumimos bebidas.“Esse bar é o único lugar que fica aberto até mais tarde na cidade e simplesmente fomos lá”, frisou.

O Boletim de Ocorrência foi encaminhado para a Polícia Civil e o caso será investigado. O superintendente da Polícia Federal de Cuiabá, Oslaim Miranda, disse via assessoria de imprensa que já recebeu o comunicado do incidente do chefe da base da Operação Arco de Fogo em Juína.

Ele confirmou que será instaurado um procedimento administrativo contra o delegado e os agentes, que tiveram os nomes preservados pela polícia. Além disso, ele ressaltou que o clima na região não é amistoso em relação à PF devido à operação.

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