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Início » Com 356 policiais afastados pelo Covid-19, ADPESP cobra ações de proteção para a Polícia Civil

Com 356 policiais afastados pelo Covid-19, ADPESP cobra ações de proteção para a Polícia Civil

por Editoria Delegados

SP: Ação da Associação dos Delegados de Polícia Civil de SP

 

A Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (ADPESP), obteve com exclusividade dados que revelam o impacto da pandemia na Polícia Civil paulista. Entre 17 de março e 27 de maio, 356 policiais civis foram afastados com suspeita de Covid-19, sendo 169 casos já confirmados e seis óbitos registrados.

Em um primeiro momento, considerando o efetivo total de 23 mil policiais civis em todo o estado, o número de casos pode não parecer alarmante. Entretanto, a ADPESP alerta que esse número pode ser ainda maior, já que apenas os policiais civis da capital foram testados pelo governo. Com o avanço da doença pelo interior do estado e sem a devida testagem e acompanhamento, o cenário poderá se agravar.

Além disso, para o presidente da Associação, o elevado déficit de profissionais fica ainda mais comprometido com os afastamentos pelo Covid-19. “Cada policial que se afasta ou que perdemos para a doença faz uma enorme falta para a Polícia Civil. Temos um elevado déficit na instituição, e 37% dos policiais têm mais de 50 anos. Em contrapartida, temos mais de 700 remanescentes de concursos que aguardam convocação. O governo precisa se preocupar em recompor e estruturar a Polícia Civil”, defende Gustavo Mesquita Galvão Bueno.

Ações efetivas

Desde o início da crise causada pelo novo coronavírus, a ADPESP, em colaboração com a Delegacia Geral de Polícia (DGP), solicitou à Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-SP) que adotasse medidas efetivas de proteção aos policiais civis, como agrupamento do atendimento em centrais, registro de boletins de ocorrência apenas online, instalação de barreiras de proteção em plantões e desinfecção de viaturas e delegacias.

“Sabemos ser uma medida delicada, mas, diante de uma pandemia, a SSP deveria proibir o registro nas unidades policiais de crimes que não sejam graves. O governador deveria se preocupar também com a proteção dos seres humanos policiais, dos seres humanos que labutam na segurança pública, e a proteção do próprio sistema de segurança pública. Se não for por razões humanitárias, que seja então por razões pragmáticas. Se não preservarmos o pouco efetivo policial, podemos beirar um colapso do nosso sistema de segurança pública”, destacou Gustavo Mesquita.

A ADPESP reconhece os esforços da DGP e busca incansavelmente o diálogo com o governador do estado, enviando diversos ofícios com solicitações e propostas no sentido de contribuir efetivamente para a proteção dos policiais civis. Mas, infelizmente, até o momento não houve resposta a nenhum dos ofícios e sequer atendimento direto pelo mandatário, prática comum em governos anteriores. “A Associação tem propostas construtivas para aprimorar o sistema de segurança pública, buscamos dialogar com o governo do estado no sentido de fortalecer a Polícia Civil paulista”, pondera Mesquita.

Desde o início da pandemia, a ADPESP vem realizando uma série de ações em prol dos policiais civis paulistas, como a distribuição de 300kg de álcool em gel, quatro mil máscaras de proteção, 500 viseiras de acetato; além de pleitear a antecipação da vacina de gripe para os profissionais da segurança pública e ingressar com ação para que os policiais civis fossem incluídos na primeira fase de testes para o Covid-19.

Por Caroline Queiróz Tomaz e Lorena Storani, ADPESP

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