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Alunos são ouvidos pela polícia sobre professor que beijou estudante à força

por Editoria Delegados

 

 

Estudantes da Escola Estadual Marechal Dutra, em Rondonópolis, a 218 quilômetros de Cuiabá, estão sendo ouvidos na Delegacia de Defesa da Mulher da cidade sobre o caso de um professor de informática suspeito de beijar uma aluna de 11 anos à força. A determinação é do Ministério Público Estadual (MPE) que devolveu o inquérito à Polícia Civil requerendo os depoimentos dos estudantes que estavam na sala de aula no dia que o professor agarrou a menina.

 

A delegada Divina Aparecida Vieira disse em entrevista ao G1 que os alunos estão sendo intimidados e todos devem ser ouvidos na delegacia até o final desta semana. “São muitos alunos e pretendemos ouvir todos eles”, declarou. O professor Thiago Mazeto, de 23 anos,  foi preso no dia 2 de julho quando a mãe da menina foi até a polícia e fez a denúncia após a filha contar o ocorrido. Ele foi preso e autuado em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável. No entanto, conseguiu a liberdade após liminar, com pedido de habeas corpus, protocolado pela defesa e concedida pela Justiça.

 

Após os depoimentos, a delegada ressaltou que deverá encaminhar novamente a conclusão do inquérito ao Ministério Público Estadual (MPE) que poderá denunciar ou não o suspeito. Contudo, imagens do circuito interno foram entregues pela diretoria da escola à polícia e analisadas  pela delegada Juliana Carla Buzetti que à época era titular da delegacia.

 

Em entrevista ao G1, Buzetti chegou a declarar que as imagens não deixam dúvidas de que o professor agarrou a criança, sem ela querer, dentro da sala de aula. O professor teria abordado a aluna antes de ela deixar a sala, a beijou no rosto e, em seguida, deu um beijo na boca da criança. Ela disse ainda que a aluna ficou sem reação com a atitude do professor, na ocasião. No entanto, a delegada informou que o caso está sob sigilo.

 

O professor trabalhou na escola por um ano e meio e, conforme a diretoria, nunca gerou nenhum tipo de problema. O advogado Onório Gonçalves contou que o professor chegou a mudar de cidade após deixar a prisão, mas voltou para Rondonópolis e está trabalhando em uma empresa.

 

G1

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