O advogado carioca Márvio Blanco Ludolf, de 43 anos, foi brutalmente assassinado a facadas na madrugada de sábado (25/1) na Praça Raul Soares, no Centro de Belo Horizonte (MG). Ele estava na capital mineira para participar do concurso de delegado da Polícia Civil de Minas Gerais, realizado no domingo (26/1). O caso chocou a comunidade local e gerou comoção nas redes sociais.
O homicídio
De acordo com o relato da Polícia Militar, Márvio retornava de uma boate em Nova Lima, na Região Metropolitana de BH, acompanhado de um amigo, quando presenciou uma confusão na praça. O advogado solicitou que o motorista de aplicativo parasse o veículo, acreditando tratar-se de um ato de vandalismo contra o patrimônio público.
No entanto, a confusão era, na verdade, uma briga de casal. Ao tentar intervir para proteger a mulher envolvida, Márvio foi esfaqueado. Outras pessoas também se aproximaram para ajudar, mas a situação se desdobrou de maneira trágica. Ele chegou a ser levado com vida para o Hospital João XXIII, mas não resistiu aos ferimentos.
Autor preso em flagrante
O agressor, um homem de 25 anos, foi preso em flagrante pela Polícia Civil no domingo. A delegada de Homicídios de Belo Horizonte destacou o esforço da equipe para garantir a prisão do responsável, conforme relatado pelo pai de Márvio nas redes sociais. Em uma publicação emocionada, ele compartilhou o depoimento da delegada:
“Seu filho quis fazer o bem e defender uma possível vítima, ele foi um herói”, afirmou a delegada, conforme publicado pelo pai no Facebook. “Esse herói é meu filho”, finalizou o pai.
Repercussão
O corpo de Márvio foi liberado pelo Instituto Médico Legal Doutor André Roquette e entregue à família. Amigos e familiares expressaram profunda tristeza pela perda. A tragédia interrompeu a trajetória do advogado, que estava em Belo Horizonte com o objetivo de progredir em sua carreira, concorrendo ao cargo de delegado da Polícia Civil.
A atitude altruísta do advogado, que agiu para proteger uma mulher em situação de vulnerabilidade, é vista como um ato de coragem. O caso levantou debates sobre segurança pública e violência nas grandes cidades, além de reforçar a importância de ações rápidas por parte das autoridades.
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