Um soldado da Polícia Militar de Alagoas (PMAL) está sob investigação por suspeita de utilizar uma viatura oficial da corporação para atuar como motorista de aplicativo. O policial militar teria realizado corridas pela plataforma Uber, obtendo lucro enquanto o combustível era custeado pelo governo estadual.
Investigação e processo disciplinar
A conduta do soldado levou à abertura de um processo administrativo disciplinar, que investiga se houve uso indevido de veículo público para fins particulares, sem autorização, e se o policial obteve ganhos financeiros utilizando um carro oficial abastecido com recursos do Estado.
Previstas nos artigos 31 e 32 do Regulamento Disciplinar da PM alagoana (RDPMAL), nove transgressões classificadas como médias e graves são atribuídas ao soldado.
Em ordem de gravidade crescente, o artigo 40 do RDPMAL enumera as punições a que estão sujeitos os policiais militares: advertência, repreensão, detenção, prisão e licenciamento a bem da disciplina, que consiste no afastamento do punido das fileiras da corporação. Segundo o artigo 39, “a punição disciplinar visa o benefício educativo ao punido e o fortalecimento da disciplina da corporação”.
A Polícia Militar de Alagoas destacou que não compactua com desvios de conduta e está acompanhando todas as etapas da investigação. Já a Uber afirmou estar à disposição das autoridades e que colaborou com as investigações.
O caso segue em apuração e pode resultar em sanções disciplinares e criminais, dependendo da conclusão do inquérito.
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