Dono de empresa de bitcoin preso pela PF estava com R$ 20 milhões

Montante foi encontrado na casa de Glaidson Acácio dos Santos, um dos alvos de operação da PF no Rio nesta quarta-feira (25) Montante foi encontrado na casa de Glaidson Acácio dos Santos, um dos alvos de operação da PF no

Por Editoria Delegados

Montante foi encontrado na casa de Glaidson Acácio dos Santos, um dos alvos de operação da PF no Rio nesta quarta-feira (25)

Montante foi encontrado na casa de Glaidson Acácio dos Santos, um dos alvos de operação da PF no Rio nesta quarta-feira (25)

Goiânia – A Polícia Federal encontraram cerca de R$ 20 milhões na casa de Glaidson Acácio dos Santos, durante a operação contra fraudes bilionárias com criptomoedas. O montante, entre reais, euros e dólares, estava na residência do suspeito, em um condomínio de luxo no Itanhangá, na zona oeste do Rio.

A informação sobre o valor foi divulgada pelo jornal O Globo, mas a assessoria de imprensa da PF no Rio ainda não confirmou esse valor. Na operação, denominada Kryptos, 120 agentes cumprem sete mandados de prisão preventiva, dois mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, em São Paulo, no Ceará e no Distrito Federal.

Um dos alvos da operação, Santos tem empresa com sede na Região dos Lagos (RJ) e operacionalizava sistema de pirâmides financeiras ou “esquemas de ponzi”.


Especulação

A base desse sistema, de acordo com a polícia, é a oferta pública de contrato de investimento, vinculado à especulação no mercado de criptomoedas, com a previsão de insustentável retorno financeiro sobre o valor investido. Não há prévio registro junto aos órgãos regulatórios.

Nos últimos seis anos, segundo a PF, as empresas envolvidas nas fraudes tiveram movimentações financeiras com cifras bilionárias. A polícia informou que metade dessa movimentação ocorreu nos últimos 12 meses.

De acordo com a investigação, Santos prometia lucros de 10% ao mês nos investimentos em bitcoins, mas, segundo os policiais, a GAS nem sequer reaplicava os aportes em criptomoedas. Dessa forma, diz a PF, a consultoria enganava duplamente os investidores.

Em grupos de investidores em moedas virtuais, muitas pessoas estão desesperadas com a possível perda do dinheiro investido.


Ordens judiciais

Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro e decorreram de um esforço conjunto entre a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Receita Federal.

No domingo, o Fantástico, da TV Globo, mostrou que a GAS era investigada há dois anos pelo esquema, mas se disfarçava de consultoria em bitcoins, uma moeda digital.

A Região dos Lagos é o foco de investigações nesse mercado financeiro de moeda digital que explodiu em Cabo Frio e vem sendo chamado de Novo Egito, em alusão à corrida pelo ouro no país africano.

Os investigados poderão responder, na medida das suas responsabilidades, pelos crimes de gestão fraudulenta/temerária instituição financeira clandestina, emissão ilegal de valores mobiliários sem registro prévio*, organização criminosa e lavagem de capitais, e, se condenados, poderão cumprir pena de até 26 anos de reclusão.

O nome da operação, Kryptos, vem do termo grego para designar o “oculto” ou o “escondido”.

Metrópoles

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