Criminoso elogia polícia enquanto apontava arma para refém em shopping: ‘trabalho bem executado’

SP: PM foi acionada por volta das 19h para atender assalto com refém em um shopping de Praia Grande, no litoral de SP. O crime só terminou às 21h com a prisão de dois bandidos. A negociação entre um criminoso

Por Editoria Delegados

SP: PM foi acionada por volta das 19h para atender assalto com refém em um shopping de Praia Grande, no litoral de SP. O crime só terminou às 21h com a prisão de dois bandidos.

 
A negociação entre um criminoso armado e a Polícia Militar para a libertação de uma funcionária feita refém, e sob a mira de uma arma, após um assalto a uma loja de joias em um shopping de Praia Grande, no litoral de São Paulo, durou aproximadamente duas horas e, durante as conversas, o bandido chegou a elogiar o trabalho dos policiais, antes de admitir: “A casa caiu”.

“Eu só vim para poder fazer um dinheiro, mas infelizmente o trabalho da polícia hoje foi bem executado”, disse ele.

Em diversos momentos, o homem afirmou que não estava ali para matar ninguém. Ele garantiu que iria se render junto com a comparsa, e que liberaria a vítima. No entanto, para que chegasse a tal ponto exigiu a presença de emissoras de televisão, como uma garantia de que sairia do local com vida.

“Ladrão é ladrão, vacilão é vacilão. Ladrão sabe quando a casa caiu”, ressaltou o criminoso ao negociador.

Em determinado momento, porém, ao notar uma maior presença policial dentro da loja, o criminoso resolveu que largaria a arma e soltaria a refém. Ele informou a decisão aos policiais enquanto pedia que não o matassem. O negociador garantiu a segurança da dupla e o homem soltou o revólver.

Antes de se entregar aos policiais, o criminoso pediu para que os agentes do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) deixassem o local. “Os snipers [atiradores de elite] estão mirando na [minha] cabeça. Me dá a garantia que ninguém aí vai atirar”. O negociador então respondeu: “A garantia da sua vida é a minha palavra”.

Na sequência, o homem soltou a arma, os PMs foram para cima da dupla e ampararam a vítima. Outros funcionários que haviam se trancado em uma sala foram soltos – não se sabe ainda o número de profissionais.

Criminosos armados fizeram uma funcionária da Vivara refém dentro da Pernambucanas em um shopping no litoral de São Paulo. Conforme apurado pelo g1, três bandidos roubaram a joalheria e, após o alarme da loja soar, dois assaltantes correram para a loja de departamentos com a vítima, enquanto o terceiro teria fugido.

A reportagem foi informada que muitas lojas no Litoral Plaza Shopping colocaram os funcionários para dentro e fecharam as portas.

Em nota, a Pernambucanas confirmou a ocorrência e disse que está averiguando os detalhes do fato. A empresa afirmou, ainda, que segue à disposição das autoridades e contribuirá com as investigações.

 
A Vivara informou que a tentativa de roubo foi frustrada e não deixou nenhuma vítima e feridos, e que toda a negociação foi conduzida pelos órgãos competentes de forma segura e em conformidade com os protocolos necessários para garantir a integridade física das pessoas envolvidas.

A empresa lamentou, ainda, profundamente o que aconteceu e disse que prestou toda assistência aos seus colaboradores, além de estarem à disposição das autoridades policiais para apoiar nas investigações.

O Litoral Plaza Shopping confirmou por meio de nota, que houve uma tentativa de assalto à mão armada em uma joalheria. A incursão foi percebida pela gerente do estabelecimento que acionou o botão de pânico, um equipamento de segurança disponibilizado pelo empreendimento a todos os lojistas, e a equipe de segurança do shopping atendeu o chamado e comunicou à Polícia Militar.

“Felizmente, graças à eficiência do sistema e protocolos de segurança adotados pelo shopping e o trabalho em conjunto com as autoridades policiais, o plano de assalto foi frustrado, sem feridos, com a prisão dos três envolvidos”, informou o shopping.

A administração do Litoral Plaza Shopping disse ainda que lamenta profundamente o episódio e o transtorno causado pelos assaltantes aos clientes, lojistas e colaboradores e reforça seu comprometimento com a segurança dos frequentadores.

g1

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