Adriano Costa inicia pós-doutorado na UnB consolidando excelência acadêmica e compromisso com políticas públicas de segurança

O delegado da Polícia Civil de Goiás, Adriano Sousa Costa, iniciou seu pós-doutorado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), fortalecendo uma trajetória acadêmica marcada por rigor científico, compromisso institucional e inovação no estudo de políticas públicas de segurança.

Por Editoria Delegados

O delegado da Polícia Civil de Goiás, Adriano Sousa Costa, iniciou seu pós-doutorado em Ciência Política pela Universidade de Brasília (UnB), fortalecendo uma trajetória acadêmica marcada por rigor científico, compromisso institucional e inovação no estudo de políticas públicas de segurança. A nova etapa acadêmica amplia o impacto de sua produção intelectual, voltada à análise crítica das decisões governamentais no campo da segurança pública.

Costa é mestre pela Universidade Federal de Goiás (UFG) e doutor pela própria UnB. Em sua pesquisa de doutorado, desenvolveu um estudo inédito sobre o processo de difusão das Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher (DEAMs) no Brasil. O trabalho traça a cronologia de instalação dessas unidades a partir de dados coletados junto às polícias civis dos 26 estados e do Distrito Federal, e formula um modelo estatístico baseado na análise de eventos históricos.

Com foco na “racionalidade limitada” dos governantes, a pesquisa de Costa parte da hipótese de que as decisões sobre a implantação de DEAMs são tomadas com base em estratégias de ganhos políticos, mais do que como resposta direta a índices de violência de gênero. A análise utilizou a técnica estatística de sobrevivência, com o estimador Kaplan-Meier, para identificar variáveis preditivas que influenciam esse processo – incluindo fatores políticos, ideológicos, econômicos, institucionais e sociais.

O resultado da investigação surpreende ao demonstrar que, em grande parte dos casos, a motivação política dos governadores tem mais peso na criação das DEAMs do que os próprios indicadores locais de feminicídio. O modelo desenvolvido se destaca por sua validade científica e potencial de aplicação em análises comparadas de políticas públicas no país.

Além de sua atuação como pesquisador, Adriano Costa acumula reconhecimentos importantes na área jurídica. É delegado de Polícia Civil de Goiás, autor por editoras como Juspodivm e Ímpetus, professor de pós-graduação na Verbo Jurídico, MeuCurso e CERS, membro da Academia Goiana de Direito, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia de Goiás e diretor da Adepol do Brasil. Foi eleito um dos Melhores Delegados de Polícia do Brasil, nas categorias jurídica e gestão, por seis anos consecutivos (2019 a 2024), conforme o censo nacional da categoria.

Com o início do pós-doutorado na UnB, Costa avança na consolidação de uma ponte entre teoria e prática, propondo caminhos mais eficazes para o aprimoramento das políticas de segurança pública no Brasil. Sua produção acadêmica, ancorada em evidências e análises técnicas, reafirma o papel transformador que a ciência política pode desempenhar na construção de soluções públicas sensíveis, estratégicas e embasadas.

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