Início » Quatro são presos por tentar fraudar vestibular no PR

Quatro são presos por tentar fraudar vestibular no PR

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

PARANÁ
Quatro são presos por tentar fraudar vestibular

Curso de Medicina da Faculdade de Ingá

PARANÁ

{loadposition adsensenoticia}Quatro jovens, com idades entre 22 e 28 anos, foram presos na manhã de ontem em Maringá, norte do Paraná, sob acusação de tentativa de fraude no vestibular de medicina da Faculdade Ingá (Uningá), instituição privada que oferece cem vagas.

De acordo com a polícia, eles foram detidos com celulares e aparelhos de ponto eletrônico, pelos quais receberiam dados para preencher o gabarito da prova. A polícia disse ter identificado um integrante da quadrilha que repassaria as informações aos estudantes e faz investigação para chegar a outras pessoas.

Segundo o delegado Gustavo de Pinho Alves, a polícia foi alertada por um telefonema anônimo, no qual a informante dava os nomes das pessoas que estariam com equipamentos. Foram presos duas mulheres e dois homens do Pará, Bahia e Mato Grosso. Com eles foram encontrados celulares escondidos no corpo e nas roupas.

Até agora à tarde, uma mulher havia sido liberada após pagar R$ 5 mil de fiança. “Todos foram presos em flagrante por tentativa de estelionato”, disse o delegado.

As provas começaram às 9 horas e a polícia recebeu a denúncia meia hora depois. “Eles disseram que uma terceira pessoa havia lhes dado os telefones celulares e que prometia enviar mensagens com os gabaritos por volta do meio-dia”, afirmou o delegado. As provas encerrariam às 13 horas.

Em uma moça, que se mostrou muito nervosa, foi encontrado um celular preso ao corpo e um ponto no ouvido. Eles disseram à polícia que pagariam entre R$ 10 mil e R$ 20 mil caso passassem no concurso.

Como os celulares haviam sido apreendidos pela polícia, as respostas do gabarito foram recebidas na delegacia.

Alves disse que as informações são de que outras pessoas teriam se inscrito como vestibulandos, mas sairiam antes para trazer as questões da prova e repassar o resultado por mensagem telefônica.

O delegado informou que uma das pessoas que fazem parte da quadrilha já foi identificada. Segundo ele, a atuação se dá em todo o País. “Pelo modo que age, é uma quadrilha especializada em fraudes em concurso público”, acentuou.

Agência Estado

DELEGADOS.com.br
Revista da Defesa Social & Portal Nacional dos Delegados

você pode gostar