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Polícia do DF apresenta suspeitos de matar delegado da PF

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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BRASÍLIA
Presos suspeitos de matar delegado da Polícia Federal

Com 75 anos

BRASÍLIA

{loadposition adsensenoticia}A Polícia Civil do Distrito Federal apresentou na tarde desta quinta-feira (17) três homens suspeitos de terem assassinado no último domingo (13) um delegado aposentado e ex-superintendente da Polícia Federal na Bahia. Segundo a polícia, o mentor do crime é estudante de direito da Universidade Católica de Goiânia.

Segundo o delegado Anderson Espíndola, responsável pela investigação, dois dos suspeitos foram presos no interior do Maranhão quando fugiam de ônibus. O destino deles era a cidade de Marabá, no Pará. O terceiro suspeito foi preso em Goiânia.

Segundo a polícia, um dos homens, apontado como mentor do crime, teria encomendado o roubo de um carro igual ao do delegado aposentado, de 75 anos. Espíndola disse que o autor do crime morava desde maio em Brasília.

O delegado que comanda as investigações afirmou ainda que o acusado confessou com detalhes como foi a abordagem e a morte do delegado aposentado.

Segundo a polícia, o carro onde estava a vítima foi interceptado em Taguatinga no fim da tarde de domingo. O delegado aposentado foi levado para um quarto alugado na QNL, próximo do Detran da cidade. Lá, o suspeito disse que roubou o celular, R$ 300 e o relógio da vítima e que matou o delegado aposentado porque ele se recusou a passar a senha bancária para que o bando efetuasse saques em dinheiro no caixa eletrônico.

O delegado aposentado foi morto a golpes na cabeça com um botijão de gás e depois asfixiado com um saco plástico.

Segundo o delegado, o autor do crime jogou o corpo do delegado na BR-060 e dirigiu o carro da vítima até Goiânia. Lá ele entregou o veículo ao outro suspeito preso, que teria feito a encomenda.

O grupo pretendia levar o carro para Marabá, mas não conseguiu porque a roda quebrou. Por isso, o veículo foi abandonado no Setor Oeste de Goiânia na terça-feira (15).

A polícia informou ainda que os suspeitos não deram detalhes sobre se conheciam a vítima e nem como chegaram até ela.

G1

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