Dois motoristas de caminhão foram presos, nessa sexta-feira (23), suspeitos de participarem de um esquema de desvio de cargas de carvão vegetal, na região de Santa Luzia, a 294 km de São Luís. Além deles, outras três pessoas suspeitas de receptação foram detidas.
O grupo foi preso em flagrante, durante uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar do Maranhão. Os suspeitos foram identificados como: Railon Dias Gomes, Edvan de Sousa, Antônio Carlos Palhano da Silva, Valdenilson Ferreira Vieira dos Santos e Marcony Edson Sousa Pinto.
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Segundo informações da Polícia Civil, a operação teve início após uma denúncia feita por uma empresa, especializada em produção de carvão vegetal. A empresa relatou à polícia, que as cargas de carvão estavam chegando ao destino com cerca de 30% menos material do que o registrado na saída.
Após a verificação dos sistemas de rastreamento, foi identificada uma movimentação suspeita no Povoado Ferro Velho, onde os caminhões entravam durante a noite e permaneciam por longos períodos, tendo as câmeras dos veículos desligadas.
Na noite do dia 22 de agosto, a polícia recebeu informações de que mais uma carga estava sendo desviada. Após receber a denúncia, uma equipe de policiais foi ao local, onde encontraram caminhões descarregando ilegalmente o carvão. Durante a abordagem, dois motoristas confessaram a prática do crime e foram detidos.
Além do desvio de cargas, a operação descobriu que os trabalhadores envolvidos estavam atuando em condições precárias. Na residência de dois dos envolvidos ainda foram encontradas armas de fogo.
A operação descobriu que os trabalhadores envolvidos estavam atuando em condições precárias. — Foto: Reprodução/Polícia Civil do Maranhão
Os motoristas dos caminhões e mais três suspeitos de receptação foram autuados pelos crimes de apropriação indébita, associação criminosa, receptação de carga, posse ilegal de armas e crime ambiental.
Após a autuação, os cinco presos foram encaminhados para a Unidade Prisional de Ressocialização de Santa Inês, onde permanecerão à disposição da Justiça.
Segundo a Polícia Civil, a investigação continua, para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.
O delegado Allan Santos coordenou a operação e preside a investigação.
Os policiais civis e militares estão de parabéns pelo efetivo trabalho contra a criminalidade.
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