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Homem que solicitava linhas telefônicas ilegalmente é preso

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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PARANÁ
Preso solicitava telefone ilegal

Comandava quadrilha

PARANÁ

{loadposition adsensenoticia}Um homem foi preso no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC), em Curitiba, na segunda-feira (18), suspeito de comandar uma quadrilha que solicitava linhas telefônicas em nome de terceiros, sem que as vítimas soubessem do pedido ou tivessem solicitado o serviço. As linhas eram pedidas em nome de moradores, associações e empresas da Cidade Industrial. A polícia passou a investigar o grupo depois que vítimas procuraram o 11º. Distrito Policial para denunciar o golpe.

O preso comprava informações das vítimas de terceiros. No caso das associações de moradores, os dados eram repassados ao golpista por um funcionário de uma organização que deveria representá-las.

A quadrilha conseguia ilegalmente documentos das vítimas, como CNPJ e CPF, e então solicitava o serviço, segundo a Polícia Civil. As linhas eram instaladas em dois endereços do bairro e conectadas a computadores. A quadrilha, então, vendia o serviço de internet a terceiros, em uma espécie de lan house. Além disso, segundo a polícia, o homem preso utilizava o acesso à internet para transmitir dados das vítimas e cometer outras fraudes. A questão ainda era investigada pela polícia.

Os policiais desconectaram 29 linhas telefônicas clandestinas até a tarde de segunda-feira, de acordo com a Agência Estadual de Notícias, órgão oficial de comunicação do governo do Paraná.

Segundo a polícia, cada linha de telefone ilegal rendia R$ 70 por mês a Sandro de Paula Vicente, 34 anos, suspeito de liderar a quadrilha. Setenta e sete CPUs foram apreendidos nos dois endereços no bairro CIC.

As linhas telefônicas eram canceladas três ou quatro meses depois da instalação, pois as contas não eram pagas. Os valores das faturas de cada linha durante esses meses chegavam a R$ 12 mil e as cobranças eram enviadas para as vítimas.

A Polícia Civil investiga quem eram os demais membros da quadrilha e pede que outras pessoas lesadas compareçam ao 11º. DP para prestar queixa.

RPC

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