PERNAMBUCO
Delegado alerta consumidores sobre os riscos da pirataria
PERNAMBUCO
{loadposition adsensenoticia}Os consumidores pernambucanos que forem às compras de final de ano devem ficar atentos para não levar para casa produtos falsificados. Além dos riscos à saúde que alguns bens pirateados podem trazer às pessoas, o comprador também está prejudicando a economia brasileira. Em entrevista ao NETV 1ª edição, o delegado Tiago Cardoso, da Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial, esclareceu os pontos negativos de consumir produtos falsos.
No caso dos brinquedos presenteados às crianças, é preciso ter cuidado com os produtos piratas para não causar nenhum acidente. “Esses brinquedos falsificados apresentam um risco muito grande porque eles não passam pela certificação do Inmetro. Ou seja, as peças podem se quebrar, se partir, e as crianças podem engolir e causar prejuízos a sua saúde”, afirmou Cardoso. Além de produtos infantis, óculos de sol e calçados são outros produtos que, quando falsos, podem levar sérios danos à saúde dos consumidores.
Segundo o delegado, o governo acaba repassando o prejuízo relativo aos impostos a outros bens de consumo, que ficam mais caros para a população. “Lá na frente, o próprio consumidor irá pagar os impostos num valor maior, por conta da sonegação que teve no produto falsificado”, falou o delegado. Ele também indica que a população deve verificar a loja que está comprando, a garantia do produto, a nota fiscal e se há uma diferença muito grande entre o que está loja e o que é vendido nas ruas. “O produto original tem o valor bem mais elevado que o falsificado. Outra dica é procurar lojas autorizadas que vendam aquele produto”, afirmou.
Os cuidados podem evitar problemas posteriores, como a verificação de que o produto era falso na hora de realizar algum serviço da assistência técnica, por exemplo. Ainda de acordo com Cardoso, a preocupação deve ser redobrada por conta da grande semelhança entre verdadeiros e falsos. A pessoa que consume produto pirata não comete crime, mas causa danos ao sistema ecônomico do país. Já o dono da loja que está vendendo o produto pode pegar até quatro anos de prisão.
G1
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