AMAPÁ
Polícia Civil cria Sistema Único de Informações de Segurança
AMAPÁ
{loadposition adsensenoticia}A equipe denominada “Captura”, da Polícia Civil do Amapá, conta com mais uma ferramenta para ajudar nos cumprimentos de mandados de prisão contra pessoas acusadas em práticas delituosas.
Trata-se do Sistema Único de Informações de Segurança Pública (Suisp), que já existia na instituição, porém sofreu reformulação feita por técnicos da polícia e foi reprogramado, com o objetivo de dar mais segurança e eficiência ao trabalho e, a partir de agora, possibilita visualizar e imprimir as ordens expedidas pela Justiça em qualquer unidade da Federação, inclusive com assinatura eletrônica do juiz.
O coordenador da Captura, delegado Walcely Almeida, explica que a Delegacia Geral de Polícia (DGPC) está investindo neste sistema para expandir o serviço a todas as Polícias Civis do Brasil.
A Polícia Civil de Roraima foi a primeira a receber o beneficio por ocasião da transferência de uma pessoa que tinha sido presa. Os agentes da Captura aproveitaram para instalar o Suisp naquele Estado e logo descobriram que havia mais uma pessoa foragida naquela cidade.
O delegado geral do Amapá, Tito Guimarães Neto, avalia como positivo o Suisp, visto que, mesmo em fase de implantação, sinaliza bons resultados com a localização e prisão de um foragido que estava escondido em outro Estado.
Segundo ele, quando a Justiça expede um mandado de prisão o documento vai para diversos órgãos como a Captura, onde funciona a Central de Mandados, que processa as ordens de reclusão, e Infoseg, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
Em qualquer delegacia do país o nome do procurado pode ser visto, porém sem detalhes sobre o crime cometido ou a vida pregressa do individuo. O agente obtém informação somente através de telefonema para o Estado de origem para então saber se aquela pessoa deve ou não à Justiça. Resposta que pode ser esclarecida em vários dias.
Com o Suisp implantado nas delegacias brasileiras a análise pode ser feita em poucos minutos e a prisão imediata.
Walcely ressalta que este serviço é pioneiro no Amapá e será levado aos 26 estados mais o Distrito Federal, que ficará interligado para facilitar a identificação de procurados da Justiça em todo o território nacional.
Agência Amapá
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