Personalizar preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudar você a navegar com eficiência e executar certas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies sob cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies que são classificados com a marcação “Necessário” são armazenados em seu navegador, pois são essenciais para possibilitar o uso de funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Os cookies necessários são cruciais para as funções básicas do site e o site não funcionará como pretendido sem eles. Esses cookies não armazenam nenhum dado pessoalmente identificável.

Sem cookies para exibir.

Cookies funcionais ajudam a executar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.

Sem cookies para exibir.

Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre métricas o número de visitantes, taxa de rejeição, fonte de tráfego, etc.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a oferecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.

Sem cookies para exibir.

Os cookies de anúncios são usados para entregar aos visitantes anúncios personalizados com base nas páginas que visitaram antes e analisar a eficácia da campanha publicitária.

Sem cookies para exibir.

Início » Delegacias no Paraná são fechadas em repúdio à prisão do delegado Rubens Recalcatti

Delegacias no Paraná são fechadas em repúdio à prisão do delegado Rubens Recalcatti

por Editoria Delegados

PR: Cartazes colocados em frente às delegacias mostram a revolta dos policiais

Delegacias de várias cidades do Paraná suspenderam as atividades e o atendimento ao público nesta quarta-feira (21) em protesto à prisão do delegado Rubens Recalcatti, suspeito de participar da morte de um homem investigado de homicídio. Delegados e agentes da Polícia Civil também fizeram um protesto em frente à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, em Curitiba, na manhã desta quarta, em apoio a Recalcatti.

Em Francisco Beltrão, Salto do Lontra, Pato Branco e Realeza, no sudoeste, e em Curitiba, por exemplo, somente casos de flagrante e emergências estão sendo atendidos. Em Francisco Beltrão, os policiais fizeram treinamento de tiro. Ações como doação de sangue também estavam previstas em outras delegacias.

A delegacia central de Foz do Iguaçu, no oeste, também recebeu uma faixa em protesto à prisão de Recalcatti na terça-feira (13) e de outros quatro policiais civis pelo Grupo de Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Os cartazes apontam que a “prisão foi arbitrária e fruto de interesses”.

De acordo com o presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Paraná (Adepol), João Ricardo Noronha, foram fechadas 500 delegacias em todo o Paraná. “Estamos iniciando um ato de desagravo em razão da prisão ilegal da equipe de policiais que atuou na cidade de Rio Branco do Sul. Isto mostra o inconformismo de toda a classe da polícia civil com a prisão ilegal, arbitrária e midiática requerida por alguns integrantes do Ministério Público lotados no Gaeco”

Um habeas corpus pedindo a reversão da prisão temporária dos quatro policiais presos na mesma ocasião está sendo analisado pelo TJ e deve ter resposta até quinta-feira (22).

Morte de suspeito

O delegado Rubens Recalcatti, que comandava a Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) em Curitiba, foi solto na segunda-feira (19) por meio de um habeas corpos concedido pelo Tribunal de Justiça do Paraná. Ele estava preso por suspeita de participação na morte de Ricardo Geffer, em abril. Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Geffer foi morto após ser preso pela Polícia Civil.

A Polícia Civil aponta que Geffer era suspeito de matar o ex-prefeito de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, João Nazzari, conhecido como João da Brascal. O político era primo de Recalcatti. Testemunhas informaram que o delegado participou da prisão de Geffer, que teria sido executado pelos policiais antes mesmo de ser encaminhado à delegacia.

Testemunhas afirmaram ainda que o delegado autorizou os policiais a executarem Geffer. A Polícia Civil, no entanto, diz que ele foi morto em confronto com os policiais no momento da prisão. De acordo com um laudo do Instituto Médico-Legal, Geffer levou oito tiros, sendo um na cabeça.

O advogado Cláudio Daledone, que defende Recalcatti, comentou que o TJ-PR entendeu que não havia motivos para manter o delegado preso. Ele havia sido detido em caráter temporário e poderia ficar por até 30 dias na cadeia.

O delegado Recalcatti é suplente de deputado estadual pelo PSD.

 

G1

 

DELEGADOS.com.br
Revista da Defesa Social & Portal Nacional dos Delegados

 

 

 

você pode gostar