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Wagner Dorta conclui inquérito e acusa psicólogo de homicídio doloso

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

PARAÍBA
Wagner Dorta conclui IP e acusa psicólogo de homicídio
Caso Fátima Lopes

PARAÍBA

O inquérito policial que investiga a morte da defensora pública Fátima Lopes foi concluído nesta segunda-feira (01) pelo delegado Wagner Dorta do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil da Paraíba e aponta que o psicólogo Eduardo Henrique Paredes praticou o crime de homicídio doloso, quando há intenção de matar, e tentativa de homicídio, em relação ao esposo dela, Carlos Martinho de Vasconcelos, que sofreu lesões múltiplas.

“Diante dos elementos de provas, constatamos que Eduardo ultrapassou vários sinais vermelhos da Epitácio Pessoa, ingeriu bastante bebida alcoólica e agiu com indiferença aos apelos dos passageiros que vinham com ele na caminhoneta, no sentido de dirigir com velocidade compatível com a via, ou seja, dirigir com cautela. Por conta disso, o investigado assumiu o risco de matar uma pessoa no trânsito”, disse Dorta.

O delegado informou inda que o inquérito foi remetido ao Judiciário e que o Ministério Público deverá tomar as providências cabíveis.

“Após o recebimento do caderno de investigação, o MP deverá oferecer denúncia em desfavor do investigado, e este responderá a processo criminal que poderá culminar com sua condenação no Tribunal do Júri, a uma pena que varia de seis a 20 anos de reclusão”, explicou Dorta.

Fátima Lopes era chefe da Defensoria Pública Geral do Estado e foi morta em decorrência de um acidente automobilístico supostamente provocado pelo psicólogo Eduardo Henrique na manhã do domingo, 24 de janeiro, na Avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa.

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