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Vidente e ajudante são detidos por suspeita de estelionato

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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MINAS GERAIS
Videntes são detidos por estelionato

Aplicavam golpes

MINAS GERAIS

{loadposition adsensenoticia} Duas pessoas foram detidas por suspeita de estelionato, nesta quinta-feira (10), no Centro de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem trabalha como vidente em uma loja de artigos religiosos. Ele e uma ajudante teriam feito uma mulher assinar uma nota promissória no valor de R$ 5,5 mil em troca de serviços espirituais. Os criminosos também teriam dito à mulher que, caso ela não se purificasse, a família dela estava “com os dias contados” e que o filho dela morreria com um tiro.

Segundo a PM, a mulher teria procurado pelo vidente para que ele fizesse a leitura do futuro dela nas cartas. Depois de realizar a consulta, o homem informou que ela precisava realizar uma série de passos para se purificar. Segundo a PM, o suspeito cobrou R$ 580 pelo primeiro atendimento. Ela disse que tinha aproximadamente R$ 300 com ela e que não possuía cartão de crédito e cheque. O homem disse que aceitaria a quantia e que, no total, as próximas sessões custariam R$ 5,5 mil.

Como a mulher não possuía dinheiro no banco, uma ajudante do suspeito a teria levado até uma agência bancária para que pedisse um empréstimo. Segundo a vítima, devido à grande quantia, o procedimento não pode ser realizado. Depois, a mulher teve que assinar uma promissória.

A reportagem do MGTV 2ª Edição mostra o momento em que os suspeitos negam que a mulher tenha assinado a promissória. Anteriormente, sem saber que estava sendo filmada, a ajudante do vidente confirma que levou a vítima até um banco para que ela pedisse o empréstimo.

De acordo com o tenente Felipe Lucindo Tulli, o Código Penal considera crime ocorrências de charlatanismo e curandeirismo, que são situações em que se abusa da boa fé de alguém oferecendo uma cura ou um resultado improvável. O militar recomenda que as pessoas duvidem de serviços que prometem algo além do normal e exigem uma quantia muito grande de dinheiro.

Os suspeitos foram encaminhados à 21ª Delegacia de Polícia Civil. De acordo com a Polícia Civil, eles vão ser ouvidos e liberados, pois não houve flagrante.

G1

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