RIO DE JANEIRO
Traficante morto pela polícia
RIO DE JANEIRO
{loadposition adsensenoticia}Especialista em explosivos e ligado a um PM envolvido com a máfia de caça-níqueis, o sargento do Exército Volber Roberto da Silva Filho, o Volbinho, morto anteontem pela polícia num motel em Jacarepaguá, planejou e escolheu o momento da execução do atentado contra o contraventor Rogério de Andrade.
Investigações da polícia revelam que Volbinho, além de fabricar o artefato usado no atentado, também colocou pessoalmente o explosivo no Toyota blindado de Rogério Andrade. O carro explodiu ao parar em um sinal na Avenida Sernambetiba, no Recreio dos Bandeirantes, em 8 de abril.
O crime teria contado com a colaboração de pessoas ligadas a segurança do contraventor. No entanto, ainda não se sabe quem teria contratado os serviços de Volbinho. Um relatório de inteligência da Polícia Civil também aponta o sargento do Exército como sendo o homem que fabricou a bomba que atingiu o carro do sargento Rony Lessa, em 2 de outubro de 2009.
Além de especialista em fabricar bombas, Volber era um grande traficante de armas e tinha como sócio o ex-PM Rubens Gomes Junior, de 27 anos, expulso da corporação, acusado de roubo. Enquanto o sargento ficava responsável pela compra do armamento no Paraguai, era Rubens quem fazia os contatos com traficantes no Rio.
Nesta sexta-feira, agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod) foram atrás do ex-PM. Em sua residência, em Bangu, os policiais encontraram dois fuzis ParaFAL, munição, um caderno com contabilidade mostrando uma transação que girava em torno de R$ 420 mil, um laptop, celulares e uma moto roubada. Rubens fugiu pouco antes da chegada dos agentes. O delegado Marcus Vinicius Braga, da Dcod, disse que um novo inquérito foi instaurado para investigar o caso.
FERNANDO CAMPELO|BA – EXTRA
DELEGADOS.com.br
Revista da Defesa Social
Portal Nacional dos Delegados
