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PM nega arbitrariedade em prisão de delegado

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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ALAGOAS
Polícia Militar nega abuso em prisão de delegado de Polícia


ALAGOAS

{loadposition adsensenoticia}A Polícia Militar de Alagoas nega qualquer arbitrariedade referente à prisão do delegado aposentado da Polícia Civil, Hélio Almeida, ocorrida na tarde desta quarta-feira (30), após uma perseguição na Via Expressa em Maceió.

De acordo com a assessoria da PM, os policiais da Radiopatrulha que estavam na ocorrência agiram na legalidade, já que o delegado envolvido no caso infringiu a lei. “No carro em que ele estava havia uma arma sem registro. Além disto, o veículo estava com a documentação vencida e ele utilizou de direção perigosa, não obedeceu a ordem de parar o carro”, explicou.

A versão da PM, o delegado estava com seu veículo Kyron, de placa KII 1472, parado e atrapalhando o trânsito na região. Os policiais pediram que o motorista retirasse o carro do local, o que acabou sendo recusado.

“Foi quando os policiais fizeram o retorno e o suspeito acabou saindo em disparada. Ele furou semáforo, ocorreram várias infrações de trânsito, colocando em risco a segurança de várias pedestres”, colocou a assessoria, explicando que os militares atiraram no pneu do carro para que o motorista parasse.

Quando foi realizada uma revista, os policiais encontraram no veículo duas armas, sendo que uma delas não tinha registro. A arma pertencia ao passageiro, que estava na companhia do delegado aposentado.

“Agentes da Polícia Civil, da Deic e o delegado Robervaldo Davino estiveram no local da ocorrência.Todos seguiram para a Central de Polícia, onde foi registrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO)”.

Na delegacia, o delegado aposentado Hélio Almeida foi autuado por direção perigosa e desobediência. Já o outro suspeito, por porte ilegal de arma. O veículo, que estava com a documentação vencida, foi recolhido.

Sobre as acusações de abuso de autoridade e da afirmação da esposa do delegado, a juíza da comarca de Santana do Ipanema, Francisca Almeida, de que irá entrar com uma representação contra a corporação, a PM afirma que todos tem o direito de se defender, mas que a ação da polícia nesta ocorrência foi dentro da normalidade.

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