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‘O Centenário de Joaquim Pereira’

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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COMEMORAÇÃO
‘O Centenário de Joaquim Pereira’

Por Pedro Marinho

COMEMORAÇÃO

 

{loadposition adsensenoticia}Neste mês de maio, familiares, amigos e admiradores comemoram o aniversário de nascimento do maestro paraibano Joaquim Pereira, com festa em sua terra natal Caiçara e um concerto aqui na capital, com entrada franca e a distribuição do livro que trata sobre a vida e a obra do homenageado. O concerto  será com músicas de autoria de próprio Joaquim, cujo evento se realizará no dia 16 (domingo) às 17 horas no auditório da Estação Ciência Cabo Branco, com a participação da Banda oficial de Caiçara, que abrirá o concerto com duas músicas de Joaquim Pereira e depois com a Banda Sinfônica Maestro José Siqueira da UFPB, sob a regência do maestro e professor Sandoval Moreno. Ainda para comemorar a data, o Departamento de Musica da UFPB nas pessoas dos professores e maestros Radegundis Feitosa e Carlos Anísio, vão editar um álbum com 400 páginas contendo partituras de musicas de Joaquim Pereira, elaborado pelo biografo do homenageado, Pedro Manoel Macedo Marinho.

 

Joaquim Pereira que foi escolhido patrono da Cadeira nº 06 da Academia Paraibana de Música, foi um dos fundadores da Orquestra Sinfônica da Paraíba e o seu segundo regente, sendo ainda maestro das bandas de musica da Polícia Militar, 15º  Batalhão de Infantaria em João Pessoa e da banda da AMAN – Academia Militar de Agulhas Negras em Resende – Rio de Janeiro. Junto com o maestro José Siqueira, foi o responsável pelos arranjos do hino oficial da Paraíba para piano e banda, sendo tal trabalho entregue ao então governador Pedro Gondim no Palácio da Redenção por ambos os maestros. Ainda na sua vida, foi professor de musica de várias gerações, ministrando em vários colégios da capital. Joaquim Pereira teve uma vida musical bem inspirada, pois compôs dobrados, valsas, modinhas, hinos e até uma sinfonia, tendo alguns delas atravessado as fronteiras da Paraíba e até do Brasil.

Por conta de sua carreira e da sua obra, Joaquim foi homenageado com o seu nome nos pavilhões de musicas do 15º Batalhão de Infantaria e da AMAN – Academia Militar de Agulhas Negras em Resende no rio de Janeiro. Teve ainda o seu nome imortalizado na rodovia Belém/Caiçara/Logradouro, numa das ruas do Bairro de Mangabeira na capital, estando a Academia de Música, fazendo gestões junto ao prefeito Luciano Agra para que se cumpra a lei municipal dando o nome do mesmo a um dos educandários da edilidade, ora em construção Prefeitura preservando assim, o seu nome para as gerações futuras.

No concerto do próximo dia 16, com entrada franca, serão executados: dobrados, valsas e a “Sinfonia Triunfal’ que Joaquim compôs em regozijo pelo enorme sucesso da estréia da nossa Orquestra Sinfônica, além do conhecido dobrado ‘Os Flagelados” executados diariamente nos quartéis brasileiros e em vários países. Na ocasião, considerando que Joaquim foi regente das bandas do 15º Batalhão de Infantaria e da Banda de nossa Polícia Militar, 4 – participarão como solistas convidados José Luis de Andrade Filho (Sgt.Andrade)músico do Exercito Brasileiro (João Pessoa-PB) que executará Key Issue lio Volante  e Johnson Charles Alves (Sd Charles) músico da Policia Militar da Paraíba, que executará Arbuclenian Polka J.Hartmann.  

Joaquim Pereira nasceu em Caiçara e logo cedo revelou forte vocação musical e ainda menino tocava flauta nas festas que eram realizadas pela Paróquia daquela cidade e certo dia, estando o mesmo com 15 anos foi ouvido pelo regente da banda de música da Polícia Militar, que com muita insistência conseguiu tirar Joaquim do seio da Família e das atividades de auxiliar de marceneiro junto ao seu genitor e trazê-lo para a capital, onde o mesmo com tão pouca idade, foi trabalhar como arquivista da banda de música, aprendendo ali diversos instrumentos musicais. Antes mesmo de completar 20 anos de idade, Joaquim Pereira, já era sargento e regente da banda de musica, com a responsabilidade de substituir o grande tonheca Dantas, que havia se aposentado. Perdia-se um marceneiro e se ganhava um maestro e inspirado compositor, que durante a sua vida, produziu mais de 200 músicas, entre dobrados, valsas, frevos, hinos, sinfonia e outros gêneros. Sendo algumas delas executadas inclusive no exterior.

Depois da Banda da Polícia Militar Joaquim foi convidado a ingressar no Exército, saindo da condição de sargento e regente, indo para ali como simples soldado, pois sabia ele que logo conquistaria o seu espaço, como de fato aconteceu. Algum tempo depois, o mesmo já promovido a tenente foi transferido para a AMAN – Academia Militar de Agulhas Negras em Resende – Rio de Janeiro, onde permaneceu até a sua reforma.

Paralelo a sua atividade como musico militar, Joaquim Pereira foi professor de diversos colégios, dentre eles: o Colégio das Neves, o Lins de Vasconcelos e Pio X, sendo o autor dos hinos das três instituições. Sendo ainda um dos fundadores da Orquestra Sinfônica da Paraíba e o seu segundo regente.

Em 26 de abril de 1993, Joaquim Pereira faleceu em sua residência, sendo a sua morte noticiada por todos os órgãos de imprensa da capital e o seu cortejo sido acompanhado pelas Bandas da Polícia Militar e 15º Batalhão de Infantaria. Seu nome foi perpetuado como patrono de uma das cadeiras da Academia Paraibana de Música, dando o nome ao Pavilhão de Musica do 15º Batalhão de Infantaria, ao Pavilhão de Música da AMAN em Resende no Rio de Janeiro, numa das ruas da cidade de João Pessoa, numa praça localizada na Avenida Epitácio Pessoa e na Rodovia que liga Belém/Caiçara/Logradouro.

 

Pedro Marinho

 

A Revista da Defesa Social e o Portal Nacional dos Delegados dividem a alegria desta data tão importante e festiva.

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