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Mulher é presa após arremessar filho de três anos contra a parede

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
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SANTA CATARINA
Mulher joga filho de três anos contra a parede

SANTA CATARINA

Uma mulher de 35 anos foi presa em flagrante por volta das 8h desta quarta-feira depois de tentar estrangular e arremessar o filho, de três anos, contra a parede da Emergência do Hospital Universitário Santa Terezinha em Joaçaba, no Meio-Oeste de Santa Catarina.

A tentativa de homicídio aconteceu na presença de pelo menos 10 pessoas, entre plantonistas e pacientes que aguardavam atendimento no local. A mulher foi contida pelas testemunhas e acabou detida por policiais militares.

A criança recebeu atendimento médico e foi levada a um abrigo, onde permanece sob custódia do Conselho Tutelar. O caso será encaminhado ao Juizado da Criança e do Adolescente, que deve decidir sobre a guarda da criança nas próximas horas.

A mãe da vítima foi levada à delegacia de polícia da Comarca. Ela deve prestar esclarecimentos ao delegado Maurício Pretto nas próximas horas e, em seguida, ser encaminhada ao Presídio Regional do município.

Às 8h, funcionários do hospital e pacientes teriam sido surpreendidos pela chegada da mulher com a criança de colo na Emergência. Agitada, ela pediu que um enfermeiro que estava de plantão fosse chamado.

Quando o homem chegou, ela teria iniciado uma discussão. Segundo testemunhas, a mulher garantia que o integrante da equipe de atendimento médico seria o pai da criança.

Diante da negativa do homem, ela colocou o filho sobre uma bancada e tentou estrangulá-lo com as mãos. Em seguida, ela pegou o filho pelos braços e o jogou contra uma parede.

A mulher acabou contida pelas testemunhas até a chegada da polícia

Conforme o delegado Pretto, o enfermeiro teria dito que a mulher teria ido ao local questionar o resultado de um teste de DNA feito com material dele e da criança. O exame teria comprovado que ele não era o pai do menino.

A versão teria sido confirmada nos depoimentos das testemunhas. A suspeita morava na cidade com outro homem, que teria registrado a criança como sendo seu filho.

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