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Governador manda abrir inquérito contra delegadas

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS
23nov10-governador-delegadas


BRASÍLIA
Governador manda abrir inquérito contra duas delegadas

BRASÍLIA

{loadposition adsensenoticia}Nova reviravolta no caso dos Villelas, o governador Rogério Rosso fez ontem uma reunião com a OAB e com o Secretário de Segurança Pública para tratar sobre o assunto que está causando crise dentro da Polícia Civil. Segundo o governador, a instituição é maior que o caso e a elucidação técnica tem que ser respeitada.

Rosso foi pressionado pela crise,segundo reportagem do DFTV, da Rede Globo de Televisão a reunião foi na do governador na noite de ontem. No encontro ficou acertada a abertura de processo administrativo para apurar se houve ilegalidades na conduta das delegadas Deborah Menezes, da 8ª DP, e Mabel Faria, da Coordenação de Investigação de Crimes Contra a Vida (Corvida).

“Qualquer divergência ou diferença não pode ser maior do que a própria Polícia Civil, do que a elucidação técnica dos fatos”, declarou o governador.

A briga das delegadas veio a público na semana passada. O informante que teria levado a 8ª DP aos autores do triplo assassinato desmentiu, na Corvida, ter ouvido a história de um colega de cela filho do assassino e disse que a delegada ofereceu dinheiro a ele. Depois, na 8ª, ele disse que foi ameaçado pela delegada da Corvida para desmentir o depoimento.

O informante, que cumpria o resto da pena em regime semiaberto, voltou para a Papuda. Segundo a direção da Polícia Civil, para própria segurança dele. A mulher do informante veio à tarde à OAB pedir ajuda para que ela possa visitar o marido.

O advogado de Adriana Villela pediu ao Tribunal do Júri que a delegada Mabel Corrêa seja afastada do caso por ter conduzido as investigações com falta de isenção e imparcialidade. Já a OAB defende que a denúncia contra Adriana seja suspensa. Ela foi a única indiciada pelo assassinato dos pais com base em provas que não constam nos autos. Agora, as investigações foram reabertas.

“Não há prova cabal da participação da Adriana, seja ela na execução, seja no mando, a prudência no momento exige que esse processo se paralise até o término das investigações”, completa o conselheiro da OAB Eduardo Toledo.

Para evitar mais desentendimentos, só o diretor da Polícia Civil vai falar sobre o caso.

Promotor afirma ter provas contra Adriana

O promotor de Justiça Marcelo Miranda responsável pela acusação contra Adriana Villela, filha do casal Villela encontrado morto juntamene com a empregada Francisca Nascimento da Silva com 73 facadas no apartamento do desembargador José Guilherme Villela há pouco mais de um ano, afirmou que há provas contudentes e robustas no processo que comprovam a participação da filha do casal no triplo assassinato qualificado e espera que seus argumentos sejam ouvidos pela Justiça.

Marcelo Miranda elogiou a investigação feita pelo Convida (Coordenação de Investigação de Crimes contra a Vida) e condenou a interferência dos policiais da oitava Delegacia de Polícia, insinuando que existem problemas graves de estrutura na formação dos elementos do crime.

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