MATO GROSSO
Gecat orienta policiais na coleta de provas de crimes eletrônicos
MATO GROSSO
{loadposition adsensenoticia}Meios de preservação de provas, legislação, ameaças e segurança dos equipamentos de eletrônicos são alguns pontos abordados, no primeiro seminário da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (GECAT), da Polícia Judiciária Civil, realizado nesta sexta-feira (22.10), com cerca de 100 policiais da capital e do interior, que vão atuar na repressão aos crimes praticados com uso de equipamentos de informática e da internet.
A GECAT é um departamento ligado à Coordenadoria de Inteligência Tecnológica, da Diretoria de Inteligência, que atuará nas investigações complexas que envolvem o uso da tecnologia de ponta ou a utilização de recursos tecnológicos, mais especificadamente, a internet. São os chamados popularmente “crimes virtuais”, bem reais na verdade.
O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, abriu o seminário falando aos policiais das necessidades da Instituição acompanhar a evolução tecnológica, uma vez que ela traz preocupação à sociedade e ao corpo da Segurança pela sua utilização na prática de crimes.
O diretor de Inteligência, Anderson Garcia, disse que a Gecat será uma unidade de assessoramento às investigações presididas pelas delegacias e assim como funciona o serviço de inteligência. “Os delitos deixam vestígios, seja ele material ou psico, quando tratamos de vítimas e testemunhas”, explica. “Os crimes são os mesmos. Os vestígios eletrônicos ou virtuais, no caso da web, agregam peculiaridades na sua coleta como meio de prova”, complementa.
O especialista em rede de computador, investigador Ricardo Bacelar, da Acadepol, falou do funcionamento da internet, do acesso do usuário a rede mundial de computadores. O investigador Francisco Kruger, da Diretoria de Inteligência, levou informações sobre as ameaças que as máquinas e equipamentos eletrônicos podem oferecer ou sofrer se mal utilizadas. “Quando a gente fala em ameaça de computador, pensa em programas, mas geralmente são pessoas que fazem com elas aconteçam”, disse.
Para o delegado Newton Braga a segurança das unidades passa pelos cuidados que os servidores precisam ter com seus equipamentos para eles não sofra ataques. “Segurança decorre de uma conscientização de todos os servidores no dia a dia da empresa”, disse.
Dentre os crimes praticados com o uso do computador, sem necessitar da internet, podem ser citados: os crimes contra a administração pública e ordem tributária, estelionato, falsificação de documentos. Com a utilização da internet podem ser praticados crimes contra a honra como calúnia, injúria, difamação e ameaça; crimes patrimoniais como estelionato, furto mediante fraude; apologia ao crime e pedofilia, entre outros.
Os crimes estão tipificados no Código Penal Brasileiro e em Leis Esparsas.
Dicas de Segurança
Semanalmente, ou sempre que um novo golpe estiver ocorrendo, a Gecat estará dando dicas de segurança as pessoas, para que não caiam nas armadilhas de criminosos. Conheça duas delas:
1. Ao realizar compras via internet, evite comprar de sites não certificados, de vendedores que apenas aceitam pagamento através de boleto ou depósito bancário. Não forneça dados pessoais para o vendedor, como número de documentos pessoais.
2. Não execute programas de origem duvidosa ou clique em links da mesma natureza e não responda e-mails de pessoas ou instituições desconhecidas.
LUCIENE OLIVEIRA
Assessoria/PJC-MT
DELEGADOS.com.br
Revista Defesa Social
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