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Funcionários denunciam condições precárias em prédio do 1º DP, Sé

por Editoria Delegados

SP: Casarão centenário tem guarda-corpo de madeira corroído por cupins. Problema aflige funcionários e frequentadores do prédio no centro de SP


O estado de preservação das instalações do 1º DP (Sé), situado na rua da Glória, 410, na Liberdade, região central de São Paulo, tem preocupado funcionários e frequentadores do prédio, A área de um guarda-corpo de madeira, no piso superior, está totalmente isolada por fitas em função do risco de queda.

A madeira móvel está deteriorada. Parece ter sido corroída por cupins. O problema que mexe com a rotina dos servidores públicos e afeta o atendimento ao público não é recente. De acordo com um policial civil que trabalhou no local, mas não quis se identificar, os sinais de deterioração são percebidos desde 2012.

A presidente do Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo), Raquel Kobashi Gallinati Lombardi, cobra providências do governo estadual por melhorias na delegacia e em outros distritos policiais na capital e outras cidades paulistas.

“É mais um exemplo de uma lista que cresce diariamente, de delegacias de polícia que não reúnem as condições mínimas para atendimento ao público, gerando insegurança para os policiais que trabalham no local e para toda a população que necessita dos serviços da Polícia Civil na região central da cidade. No caso do 1ºDP, essa área isolada representa risco de vida, porque uma queda causada pode ter consequências fatais para a vítima”, enfatizou a delegada.

O prédio onde funciona atualmente a delegacia da Sé foi tombado pela resolução 25/2018 do Conpresp (Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). publicada dia Diário Oficial do Município no dia 23 de julho de 2019. A determinação inclui 23 casarios, edifícios e casas operárias do entorno.

A área do distrito policial está inserida no conjunto das Ruas da Glória e do Lavapés, que representa o caminho percorrido por tropeiros antes da chegada das ferrovias que cortam a cidade. Trata-se de um dos poucos casarões centenários remanescentes da época.

A construção ainda possui preservação integral das características arquitetônicas (internas e externas), além de vitrais e elementos decorativos diversos. A mansão também teria servido como residência do engenheiro agrônomo e empresário paulistano Lins de Vasconcelos.

Outro lado

Em nota, a SSP-SP afirma que messmo tratando-se de um edifício tombado e com restrições quanto à reforma, rotineiramente são adotadas medidas para preservar as instalações e garantir o funcionamento adequado local.

Segundo a pasta, durante a atual gestão, a 1ª Seccional de Polícia recebeu mais de R$ 230 mil para manutenção de imóveis e, no 1º DP, já foram realizadas manutenções na parte hidráulica, elétrica, pequenos reparos e pinturas em algumas áreas.

Sobre o guarda-corpo citado, o texto da SSP-SP diz que a restauração do madeiramento exige uma equipe especializada. Por enquanto, foram colocadas proteções e avisos para evitar a aproximação de pessoas na área.

R7

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