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Delegado Koehler apura homicídio de idoso

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

RIO GRANDE DO SUL
Delegado Adriano Koehler apura homicídio de idoso

RIO GRANDE DO SUL

{loadposition adsensenoticia}Caxias do Sul – Eremy Terres dos Santos, 66 anos, não atendeu à ordem de um assaltante e levou um tiro na cabeça. O crime aconteceu na sexta-feira à tarde, no primeiro pavimento de um prédio comercial em construção, no bairro Pio X. Até o fechamento desta edição, a Brigada Militar (BM) seguia as buscas aos ladrões, que levaram o celular de um funcionário.

O faxineiro da obra erguida na esquinas das ruas Moreira César e Ângelo Chiarello não quis se juntar a outros colegas rendidos pelo bandido e por dois comparsas dele, virou-se de costas para o criminoso e esboçou uma corrida. O ladrão, que estava no prédio para roubar o pagamento dos pedreiros, atirou uma vez. A bala acertou a cabeça do trabalhador, que tombou em frente a um banheiro. O trio fugiu levando apenas o celular de outro trabalhador.

Pelo menos quatro trabalhadores viram os assaltantes entrando na construção pela Angelo Chiarello. Um deles foi rendido em frente ao prédio e obrigado a seguir até um refeitório improvisado, no primeiro pavimento.

Mais dois funcionários também foram dominados e levados ao mesmo lugar, enquanto os outros dois criminosos percorriam o prédio em busca do responsável pelo pagamento dos pedreiros. Os trabalhadores receberiam em dinheiro. Na sexta-feira à tarde, o valor a ser repartido entre os empregados da construtora seria de R$ 3,5 mil. A empresa disse que passará a fazer os pagamentos por meio de depósito bancário.

Seguindo atrás do funcionário com o pagamento, dois bandidos foram até o quinto andar, mas desistiram da busca quando escutaram um tiro. Segundo contou um dos reféns, momentos antes de atirar o bandido avistou Eremy e começou a gritar com ele.

– O assaltante dizia a todo momento “vem, vem para cá, vem”. Acho que ele (Eremy) se assustou ao ver o cara armado e tentou fugir – conta o rapaz, que tem a identidade preservada pelo Pioneiro.

Segundo informou o delegado plantonista Adriano Koehler Pinto, as testemunhas do crime foram identificadas e seriam encaminhadas à delegacia para narrar o que viram. Elas também deveriam ser chamadas pela Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), que enviou um agente à construção logo depois do crime, para tentar reconhecer suspeitos no banco de imagens da especializada.

Até as 21h30min, o corpo de Eremy continuava no Departamento Médico Legal (DML) de Caxias à espera de liberação. Não estava definido o local do velório, já que os familiares da vítima estavam na Polícia Civil providenciando a documentação.

Pioneiro

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