SANTA CATARINA
Delegado admite existência de organização criminosa
Facção, semelhante ao PCC, existiria desde 2003
SANTA CATARINA
Após a descoberta de um suposto estatuto de uma facção criminosa em São José, Grande Florianópolis, a Polícia Civil confirmou a existência da organização em Santa Catarina. O delegado da Diretoria de Investigações Criminais (Deic) Cláudio Monteiro diz que já foram identificadas ações de membros do grupo.
— Seria tapar o sol com a peneira negar a existência da organização, que existe desde 2003 — destaca o delegado.
A facção catarinense seria responsável por coordenar as ações de detentos dentro das unidades prisionais no Estado. O grupo seria similar ao PCC (Primeiro Comando da Capital), grupo criminoso paulista que tem como objetivo defender os direitos de detentos.
Policiais militares teriam descoberto o estatuto na noite de domingo, dentro de um caderno apreendido com dois homens. Um deles estava com mandado de prisão em aberto e outro era foragido de uma unidade prisional. A dupla foi presa. Mas, segundo o sargento Gilmar Pedro Bento, do 7º Batalhão da Polícia Militar (PM), as polícias catarinenses não teriam reconhecido a existência da facção.
Por outro lado, o delegado Monteiro não só afirma que a organização existe, como detalha que houve uma tentativa do PCC de unir os dois grupos. Com a prisão do intermediário das negociações em Santa Catarina, isso não foi feito.
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