Delegado Bonfim Filho nega tortura a Nilson: ‘defesa quer tirar leite de pedra’
Delegado afirma ainda que caráter de Nilson fala por si
PIAUÍ
Após novo depoimento prestado durante a acareação com Nilson Feitosa, o delegado Bonfim Filho disse que enquanto Nilson esteve internado não se queixou de torturas para seus familiares e advogados, já que ele recebia visitas constantes.
Além disso, Bonfim disse que pensou que iria falar sobre o caso Tallyne, sobre as acusações, mas entendeu depois que a justiça queria saber é como aconteceu esse ponto crucial na investigação, que foi a identificação de Nilson e sobre a tentativa de homicídio de Zaiana Reis Macêdo, a fisioterapeuta de Tianguá.
A justiça entendeu que foi a partir do reconhecimento que ela fez que todas as provas do Caso Tallyne levavam a Nilson, o modus operandi empregado.
“Era muito previsível que a defesa fosse acusar a polícia de tortura. É natural. A defesa quer tirar leite de pedra”, contou.
Ele disse ainda que enquanto esteve internado no hospital do Ceará recebeu visita dos familiares e nunca disse que teria sido torturado.
Os médicos que o atenderam também não teriam constatado nenhuma agressão, além dos tiros que levou.
O delegado Willame, que presidiu o inquérito, acrescenta que Nilson fala por si só e sua conduta demonstra o caráter. “A polícia não precisa plantar arma nenhuma, não havia motivo para isso, já que nós já tínhamos outra prova, que era o toca-CD do carro do irmão de Talllyne que estava na casa do primo dele em São Luis do Curu”, complementou.
A juíza disse que o prazo mínimo para a divulgação da sentença é 20 de janeiro. Cada parte tem cinco dias para apreciar o processo e a juíza tem mais 15 dias para dar o veredito.
Ela ressaltou que esse caso não vai a juri popular, já que é um caso de latrocínio e não de homicídio.
Flash de Carlos Lustosa Filho
cidadeverde
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