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Delegada também é presa em operação contra o jogo do bicho

por MARCELO FERNANDES DOS SANTOS

PARANÁ
Delegada presa em operação contra o jogo do bicho

PARANÁ

{loadposition adsensenoticia}Segundo a Polícia Civil, a delegada foi presa na própria casa, na noite de terça-feira. Ela será encaminhada para Curitiba. Outras sete pessoas haviam sido presas na manhã de terça, entre elas o delegado de Jandaia do Sul

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu a delegada Elza da Silva, que no mês de setembro deste ano foi titular da delegacia da Mulher de Maringá, mas atualmente estava de licença, por volta das 20h de terça-feira (7). Ela é acusada de receber dinheiro ilegal do jogo do bicho. Ela foi a oitava pessoa presa na Operação Jogo Sujo.

A delegada foi presa na própria em casa em Maringá. Ela estava detida, na manhã desta quarta-feira (8), na 9ª Subdivisão de Polícia. Ela deverá ser transferida para Curitiba nas próximas horas. Segundo a Polícia Civil, ela estava de licença e assumiria a Delegacia de Paiçandu em janeiro de 2011.

Duas das oito pessoas presas durante a Operação Jogo Sujo, de combate ao jogo do bicho, já foram liberadas. De acordo com o coordenador estadual do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, o funcionário público que prestava serviços na delegacia de Jandaia do Sul e a investigadora aposentada deixaram a prisão.

O motivo para a liberação é de que o Gaeco comprovou que os dois foram usados pelos outros envolvidos.

A operação prendeu seis pessoas na manhã de terça-feira (7). Entre as quais estavam o delegado Gustavo Nogueira e o investigador Pedro Leite, ambos de Jandaia do Sul. Eles foram transferidos para Curitiba, onde deverão permanecer presos até que a investigação termine.

Além deles, o Gaeco prendeu um servidor da Prefeitura de Jandaia do Sul que prestava serviços na delegacia local, uma investigadora de polícia aposentada, um bicheiro e outras duas pessoas que atuavam numa banca de jogo. Eles ficarão presas em Apucarana até que o caso seja julgado.

A Operação Jogo Sujo é resultado de cerca de três meses de investigações promovidas pelo Gaeco. O trabalho contou com a participação de 35 pessoas, entre procuradores de Justiça, promotores e policiais. As prisões preventivas e as buscas e apreensões, sobretudo de documentos e veículos, foram deferidas pelo juiz da comarca de Jandaia do Sul.

Segundo o promotor do Gaeco Cláudio Esteves, não existe certeza, mas apenas evidências, de que os sete presos têm envolvimento com o jogo do bicho. “Ainda não podemos afirmar que são culpados, mas existe a suspeita”, afirmou.

Esteves não informou em que medida seria o envolvimento dos acusados com o jogo do bicho, porque as investigações continuam em andamento.

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